Ciclo de Humanidades 2021. Imaginar é preciso

Proposta

Neste encontro, refletiremos sobre a importância da imaginação humana para compreender e superar nossa realidade asfixiante. As utopias parecem se esgotar e a própria realidade vem a se tornar “distópica”. Mas, como diria o poeta, “se é preciso viver, então imaginar é preciso!”. Em um diálogo entre a literatura e filosofia, conversaremos sobre o papel da imaginação para a construção de uma realidade significativa e um mundo habitável.

No terceiro encontro do Ciclo de Humanidades iremos refletir sobre a potência da imaginação humana e sua importância para compreender e transformar nossa realidade. Para tanto, constituímos uma mesa-redonda com Luiz Costa Lima (PUC-RJ) e Renato Lessa (PUC-RJ), tendo a mediação de André Magnelli.

Desenvolvimento

“Se é preciso viver, então imaginar é preciso!”. É assim que podemos metamorfosear, em meio às nossas tempestades, o famoso verso de Fernando Pessoa que, aludindo aos Lusíadas de Camões, disse que “navegar é preciso; viver não é preciso”.

Somos seres de imaginação que se asfixiam quando nossos sonhos e ideias se atrofiam e definham. Imaginar é preciso para que a realidade em que vivemos ganhe um contorno com sentido; imaginar é preciso para que possamos criticar nosso mundo à luz do que pode ou periga vir a ser; imaginar é preciso para que possamos criar e experimentar formas de vida em que nossos mais caros valores possam florescer.

Mas vivemos uma crise de imaginação. Não por acaso, as utopias estão hoje fora de moda; e as distopias estão mais em voga do que nunca. A própria realidade parece ter se tornado distópica. Como podemos então reativar nossa potência da imaginação e nossa capacidade de transformar uma realidade tornada insuportável? Retomando as utopias modernas? Buscando, na história e em outras culturas e civilizações, alimento para heterotopias renovadoras? Criando e experimentando novas utopias a partir da potência de nossa imaginação? Ou abandonando de vez qualquer visão de outro mundo possível para nos sensibilizar ao aqui e agora?

No terceiro encontro do Ciclo de Humanidades iremos refletir sobre a potência da imaginação humana e sua importância para compreender nossa realidade asfixiante. Para tanto, constituímos uma mesa-redonda com Luiz Costa Lima (PUC-RJ) e Renato Lessa (PUC-RJ), tendo a mediação de André Magnelli.

Evento gratuito

Quando?

24 de junho (quinta-feira)

Que horas?

de 19 às 21h

Participantes

Onde?

Sala disponível no Aplicativo Zoom para inscritos que queiram interagir com palestrantes e receber certificados. Inscrição obrigatória.

Streaming no Youtube para todos no link abaixo

O que é o Ciclo de Humanidades?

O Ciclo de Humanidades: ideias e debates em filosofia e ciências sociais é realizado desde 2019 pelo Ateliê de Humanidades & o Consulado da França no Rio de Janeiro/BiblioMaison. Após a realização de um total de 18 encontros com distintos temas (10 em 2019 e 8 em 2020) e de 6 entrevistas com autores francófonos (Serge Paugam, Jean-Louis Laville, Françoise Vergès, Jean-Yves Camus, François Dubet e Pierre Lévy), chegamos agora em 2021, quando realizaremos no mínimo 8 encontros e 6 entrevistas.

Em 2021 temos três novidades: teremos um tema transversal a ser desdobrado ao longo do ano; vamos ampliar o diálogo entre as humanidades e as ciências da natureza e da vida; e aumentaremos a presença de formas não-europeias de pensamento, cultura e civilização, com atenção especial aos saberes ancestrais (de matriz ameríndia e africana) e às filosofias africana, latinoamericana, das Antilhas e do Caribe.

Assista aos primeiros encontros
O que é a vida?

Ciclo de Humanidades 2020

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por Anders Noren

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