Entrevista com Nathalie Heinich. O que pode a arte?

Publicamos hoje a entrevista legendada em português da socióloga francesa Nathalie Heinich, feita no contexto do segundo encontro do Ciclo de Humanidades, com o tema “O que pode a arte?” (realizado pela BiblioMaison/Consulado da França & Ateliê de Humanidades).

Começamos tratando da forma como Heinich compreende a sociologia em sua relação com a arte. Em seguida, passamos à sua concepção do que é a arte e em que consiste o paradigma da arte contemporânea. Refletimos então sobre as relações entre arte contemporânea e a vida, tomando a noção de vida em três sentidos: como fato biológico, como modo de vida e como experiência ética e existencial. Esse é o momento em que refletimos também sobre o lugar dos artistas e das celebridades nas sociedades democráticas e midiáticas, assim como sobre a forma como os movimentos artísticos operam uma lógica de hibridização, multiplicação e transgressão. Em seguida, abordamos outro aspecto da obra de Heinich, que é o estatuto do escritor e da literatura. Com isso, tocamos em questões como a identidade, o feminino e a memória. Terminamos com uma resposta sucinta da autora a uma pergunta provocadora: o que pode a arte? Pode a arte transformar a sociedade?

Tempo do vídeo:
40 minutos e 24 segundos

Quem é Nathalie Heinich?

Nathalie Heinich é socióloga, diretora de pesquisa no CNRS e membro do Centro de pesquisas sobre as artes e a linguagem (EHESS – Paris). Sua linha de pesquisa está centrada principalmente na história social da noção de artista e na sociologia das profissões artísticas e práticas culturais (identidade do artista, estatuto do autor, público dos museus, percepção estética, história social da noção de artista, etc…). É autora de cerca de 40 livros, entre eles: La Gloire de Van Gogh. Essai d’anthropologie de l’admiration (1991), Être artiste. Les transformations du statut des peintres et des sculpteurs (1996), Ce que l’art fait à la sociologie (1998), Être écrivain. Création et identité (2000), L’Élite artiste. Excellence et singularité en régime démocratique (2005), De la visibilité. Excellence et singularité en régime médiatique (2012), Le Paradigme de l’art contemporain. Structures d’une révolution artistique (2014), Des valeurs. Une approche sociologique (2017).

Assista às outras entrevistas do Ciclo de Humanidades

Deixe uma resposta

por Anders Noren

Acima ↑

%d