Livre – Pesquisadores em formação

O que são?

Os Livre-pesquisadores em formação são aqueles que integram o Corpo do Ateliê, com uso de serviços de tutoria, para realizar projetos de pesquisa individuais ou coletivos. 

O caminho natural para se tornar um Livre-pesquisador em formação é fazer uma Livre-formação no Ateliê, a fim de começar o aprendizado intelectual, conhecer a dinâmica interna, construir uma agenda de pesquisa e estabelecer relações de confiança. Caso a livre-formação seja bem sucedida, o(a) Livre-formando(a) torna-se Livre-pesquisador(a) em formação.

Os Livres-Pesquisadores em formação

Atualmente, integram o Corpo do Ateliê os seguintes livre-pesquisadores em formação:

Aldo Antônio Tavares do Nascimento

ALDO2

Formado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Filosofia de São Bento do Rio de Janeiro, suas leituras concentram-se no campo da estética, estudo em que a filosofia e a arte se encontram por meio da ontologia do vago, cujo filósofo a fundamentar essa ontologia é Platão. Seu interesse, portanto, segue as trilhas do erro, do falso, compreendendo esses conceitos como forças expressivas que potencializam os afetos.

Como o centro de suas pesquisas é o estético (aísthesis), a criança é estudada porque o seu conhecimento é estético. Nesse sentido, estudá-la passa por Platão até a Giorgio Agamben. No caso da criança em Platão, A República e As Leis, obras metafísico-políticas, pensam a pólis a partir de sua origem e, por causa disso, a criança é o início da política. Já em Mil Platôs, o infante é linha de erro, linha que permite entrar em fuga a estética do brincar, força lúdica que foge ao peso da família, da escola, do Estado.

Em seus estudos, a criança é atravessa por Walter Benjamin, Johan Huizinga, Victor Turner, René Schérer, Donald Winnicott, Giorgio Agamben. Se a Literatura Infantil é inocente, não é porque as impurezas da realidade não a tocam, mas é inocente porque os erros do mundo são acolhidos para que possam brincar. No entanto, como a inocência é estrutura aberta à vida, a sua Literatura também recebe o platonismo por meio de Charles Perrault (1628-1703), alterando o sentido de erro e de brincar por meio da Literatura Infantil Clássica. Se os pais leem livros inocentes para suas crianças, eles, por outro lado, precisam saber que a inocência, profunda fonte de renovação da vida, hospeda em sua literatura Menor multiplicidades, devendo os pais saberem ainda que boa parte da Literatura Infantil tem como matriz os Celtas. Fada, que significa “destino”, origina-se desses povos.

No Ateliê, os estudos do professor Aldo Tavares costuram com as linhas dos seguintes Planos de Convergência: (Re)Pensando a Secularização; Mutações da Democracia; Brasiliando; Entre Humanismo e Pragmatismo; Estética, Artes e Afetos; Linguagem, Discurso e Retórica; e Dis(U)Topias.

José Augusto Adler

123

Nasci em 19 de março de 1952. Sou graduado em Medicina. Docente de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ, desde 1980. O interesse pela reflexão começou, bem cedo, na minha adolescência. A religiosidade e suas questões teóricas sempre me envolveram com muita intensidade. Profissionalmente, voltei-me, já na graduação, para a pesquisa laboratorial e das infecções hospitalares. Principalmente, estudando a resistência e genética bacterianas, atividade que me envolve profundamente, até hoje. A busca de “vida inteira” foi pelas abordagens transdisciplinares. As questões associadas ao conhecimento na pesquisa, há décadas, me levaram a buscar a reflexão epistemológica. As questões quantitativas, mormente, no trato com a Epidemiologia Estatística, levaram-me a buscar os subsídios em uma graduação em Matemática (UFF-CEDERJ) (2011). A atividade docente foi um “pretexto” para uma muitas vezes difícil incursão nas Ciências Humanas e Sociais.

Muito marcantes foram os excelentes Cursos de Capacitação Docente oferecidos pela Faculdade de Enfermagem da UERJ, coordenado pela profa. Milta Rodrigues (Agosto de 1997 e março de 1999). Outra etapa de profunda “revelação” foi a Especialização em Psicologia Junguiana, no IBMR (2007 a 2010), sob a orientação do eminente Dr. Walter Boechat. O ingresso na Especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea na Faculdade de São Bento, trouxe muitas respostas (e questões) para a busca de vida inteira na Filosofia. Mergulhei em estudos de filosofia moderna e contemporânea, realizando, além disso, cursos em teoria do reconhecimento – o que me levou a defender uma monografia em Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth em 2017 – e na teoria retórica de Chaïm Perelman. Realizo, atualmente, no interior do Ateliê de Humanidades, um estudo de história do cristianismo e sobre a questão do teológico-político no Ocidente. Venho trabalhando, com muitos bons frutos e com entusiasmo, em pesquisas documentais (Novo Testamento e teólogos da Patrística) e teóricas-históricas (Carl Schmitt, Eric Voegelin, Claude Lefort, Marcel Gauchet, Merio Scattola, dentre outros), realizando uma história política da religião de longa duração como recurso para entender a origem da modernidade e as dinâmicas contemporâneas. Como resultado de tais estudos e pesquisas, estou escrevendo uma monografia intitulada “Origens, Durações, Mutações e Permanências do Teológico-Político: Um Ensaio de História da Religião e Teoria do Político”.

Eliane Soares

ELIANE2

Tenho formação em Psicologia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Psicanálise pela Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle e em Arte-terapia em “O Ateliê”, que tem referencial teórico da psicanálise, da arte e da filosofia contemporâneas. Pós-graduação em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ, com ênfase no diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais de pacientes internados e em atendimento ambulatorial. 

Minha experiência profissional se pauta em 30 anos no exercício de psicanálise e psicoterapia de orientação psicanalítica de adolescentes e adultos em consultório particular. Em Psicanálise, meus estudos teórico-clínicos centraram-se em Freud e D. W. Winnicott. Como Psicóloga concursada da Secretaria de Justiça, no DEGASE, realizei atendimento a adolescentes em conflito com a lei, bem como a  seus familiares. No campo institucional também exerci a Direção Técnica da Fundação Lar Escola Francisco de Paula, destinada ao atendimento a bebês, crianças e adolescentes especiais e de atenção a grupos de crianças acolhidas nas S.O.S. Aldeias. Realizei uma primeira aproximação com a filosofia através da pós-graduação em Filosofia Contemporânea na UERJ, aprofundando-os no curso de Pós-graduação lato sensu em Filosofia Moderna e Contemporânea da Faculdade de São Bento (RJ), defendendo a monografia “Da liberdade à Consideração – uma breve aproximação ao pensamento de Axel Honneth”.

São três as questões que desejo trabalhar teórica e filosoficamente: em primeiro lugar,  uma investigação sobre o papel do reconhecimento na construção intersubjetiva da individualidade humana. Em segundo  lugar, um estudo da centralidade da experiência estética, dos afetos e dos sentimentos morais na expressão de si, bem como na e para a formação de uma comunidade política autônoma, fatos não tangenciados na tradição racionalista que dá suporte à teoria psicanalítica de matriz freudiana e lacaniana. Por fim, as possíveis relações entre estruturas mentais, teoria política e análise dos poderes. É em torno destas três questões que realizo atividades de livre pesquisadora em formação, inserindo-me na intercessão entre os Planos de Convergência “Humanismo, Pragmatismo e Complexidade” , “Estética, Artes e Afetos”, “Individualidade nas suas relações” e “Revolução do Dom” .

Liz Ribeiro

LIZ2

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ, comecei, ainda no final da graduação em Ciências Sociais, a pesquisar nas áreas de Sociologia da Arte e da Cultura. Já no processo de desenvolvimento do projeto de mestrado, meu objeto se mostrou mais próximo dos estudos da Antropologia, não apenas da arte mas também da ciência e tecnologia. Decisivo foi a respeito disso o encontro de artigos que apontavam o cruzamento entre tecnologia e arte. Desde então, tenho me debruçado sobre bibliografia especializada não apenas em Sociologia como também em Antropologia da Arte, Antropologia da Ciência e Tecnologia e História da Arte a partir de livros de Nathalie Heinich, Martha Buskirk e Bruno Latour, por exemplo. Cheguei então ao meu objeto de pesquisa: a arte robótica e seus desdobramentos.

No Ateliê de Humanidades, além de aprofundar meus conhecimentos sobre tais temas, realizo um trabalho de pesquisa que busca criar paralelos entre a teoria e a prática artística na contemporaneidade. Dessa forma, me alinho com os planos de convergência “Estética, Artes e Afetos” e “Tecnociência e Sociedade”.

Lucineide Costa Santos

LUCINEIDE2

Graduada em biblioteconomia e documentação na Universidade Federal da Bahia, trabalhei em bibliotecas gerais e especializadas (Sesc, Superpesa, Colégio Anglo americano) e em projetos de organização de bibliotecas (Biblioteca Nacional, Acervo Mário Pedrosa, Banco do Brasil). Aprovada em alguns concursos públicos, vim a trabalhar em órgãos públicos (Procuradoria Geral da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro). Também trabalhei em organização de acervos privados (Heloisa Helena Barbosa Advogados, Gustavo Tepedino Advogados, De Lima Assafim Advogados, Benjó, Garcia, Souto & Novaes Advogados). Ao longo do tempo acabei por me especializar em documentação jurídica.

Nesse meio tempo, cursei especializações em Indexação da Informação e em Gestão do Conhecimento na Universidade Santa Úrsula, e também especialização em Ciências da Religião e Filosofia Moderna e Contemporânea na Faculdade São Bento do Rio de Janeiro. Atualmente sou mestranda em Ciências da Religião na Universidade Federal de Juiz de Fora e livre-pesquisadora em formação no Ateliê de Humanidades. Venho estudando o tema da ética no candomblé desde a especialização em Ciência da Religião, sob a orientação do Professor André Magnelli, ao qual dou continuidade no mestrado sob a orientação do Professor Volney Berkenbrock na UFJF. Estudo no Ateliê de Humanidades temas variados relativos à minha dissertação, tais como antropologia e sociologia da religião, teoria etnográfica, estudos sobre candomblé, ética e filosofia moral e filosofia moderna e contemporânea, inserindo-me nos seguintes Planos de convergência: “(Re)pensando a secularização”, “Brasiliando”, “Individualidade nas suas relações”, “Estética, artes e afetos” e “Revolução do dom”.

Marco Aurélio de Carvalho Silva

MARCO2

Possui Licenciatura em Língua Inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ -1989). Atua como professor de Língua Inglesa desde 1986. Formou-se em Psicologia pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) em 2003. Atua desde então como psicólogo clínico, usando a Psicanálise como base teórico-clínica. Em 2006 concluiu uma Especialização em Teoria e Clínica Psicanalítica pela UNESA. Investigou o tema sobre a “Supervalorização do Objeto na Contemporaneidade” orientado pelo Professor Doutor Eduardo Rosenthal.  Em 2007 concluiu a Especialização em Saúde Mental pela UERJ, investigando o tema “Dos Pré-Freudianos a Freud: A Humanização das Perversões”, orientado pelo Professor Doutor Marco Antonio Coutinho Jorge. Em 2011, também na UERJ, defendeu a Dissertação em Psicanálise intitulada “Fetichismo e Masoquismo: dois Paradigmas da Estrutura Perversa”, orientada pelo Professor Doutor Marco Antonio Coutinho Jorge. Em 2015, cursou a Especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Faculdade São Bento-RJ. Investigou o tema do “Périplo da Consciência na Filosofia do Espírito de Hegel”, orientado pelo professor doutor André Magnelli.

Na sua atuação clínica, sentiu a necessidade de investigar o tema dos Afetos, que está em voga na cultura devido aos numerosos diagnósticos de transtornos Bipolares do Humor. Entretanto, como o Pai da Psicanálise não discorreu especificamente sobre a questão dos Afetos e pelo fato de Jacques Lacan ter reduzido a questão dos Afetos à angústia, o pesquisador desejou lançar mão da Sociologia e da Filosofia para dar conta do tema no interior do Ateliê de Humanidades. Ele o pesquisa em duas frentes. Na via da teoria psicanalítica e da prática terapêutica, estuda a presença de uma teoria dos Afetos nas entrelinhas da própria obra de Freud como um todo, assim como em ensaios de teóricos psicanalistas dedicados à questão, como André Green, Monique Schneider e André Martins. Em segundo lugar, ele busca ampliar sua formação psicanalista ao debruçar-se em sociólogos e intérpretes da cultura, dentre os quais E. Durkheim, A. de Tocqueville, Norbert Elias, Christopher Lasch, Paul Ricoeur, Marcel Gauchet, Byung-Chul Han e eva Illouz. Engaja-se neste percurso nos seguintes Planos de Convergência:  “Estética, artes e afetos”, “Individualidade nas suas relações” e “Linguagem, Discurso e Retórica”.

Maria das Graças Siqueira da Rocha

maria das graças

Bacharel em Economia pela UERJ e em Filosofia pela Faculdade São Bento do Rio de Janeiro – FSB, possui pós-graduação em Engenharia Econômica e Organizações Industriais pela CEPUERJ e em Filosofia Moderna e Contemporânea pela FSB.

Participa do Grupo de Estudo Amigos com a finalidade de realizar um estudo interdisciplinar sobre os fundamentos de uma concepção e prática de economia norteada por uma moral “anti-utilitária” ou “não-mercadológica”, para se chegar a um esclarecimento das semelhanças e contrastes das chamadas “economia solidária”, “economia cooperativa”, “economia de comunhão”, “economia civil” e “altereconomia”, bem como dos conceitos de “solidariedade” e de “fraternidade”.

O Grupo iniciou com o aprofundamento da questão do reconhecimento, sob o ponto de vista filosófico, através do pensador Paul Ricoeur com base em sua obra O Percurso do Reconhecimento.

Melissa Lujambio

Sou professora de História na educação básica da rede estadual do estado de Minas Gerais e também historiadora, licenciada e bacharel pela Universidade Federal de Viçosa. Ali, comecei a me interessar pela pesquisa interdisciplinar, especialmente articulando história, geografia, sociologia e antropologia. 

Desenvolvi pesquisa de iniciação científica na área de patrimônio cultural e realizei estágio no Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, MG. Durante essas oportunidades meu pensamento se voltou para as questões em torno da formação histórica do saber-fazer, como patrimônios das comunidades chamadas de “tradicionais”. 

A partir de então, minha experiência de vida pessoal e propósitos de pesquisa se aproximaram. Encontrei no grupo de pescadores artesanais de Serra Grande, vila no litoral sul da Bahia, pessoas com as quais dialoguei buscando criar relações que culminaram na monografia intitulada Saberes e Identidades da Pesca Artesanal em Serra Grande, BA – 1997 a 2019.

Essa experiência me conduziu a refletir sobre a relação dos pescadores com uma unidade de conservação ambiental criada no local e no processo anterior e posterior à sua implementação. Por isso, atualmente, me dedico aos estudos em História Ambiental, História do Tempo Presente, História Oral, como livre pesquisadora no Ateliê de Humanidades, me aproximando do plano de convergência em delineamento Ecologias Políticas para o Antropoceno.

Rafael Damasceno

r.011

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional-UFRJ; possui graduação em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Membro fundador do espaço de livre estudo, pesquisa, escrita e formação Ateliê de Humanidades (RJ), Rafael Damasceno é, além de Livre-Pesquisador em Formação, Coordenador Adjunto do Corpo do Ateliê de Humanidades.

Tendo obtido bons resultados em olimpíadas de exatas ainda no Ensino Médio (com premiação em etapas da OBQ em 2011 e 2012), Rafael já caminhava por temas que viriam a ser seus mais importantes objetos de estudo e pesquisa atuais. Deixando de lado sua intenção de se enveredar pela Engenharia – sem, no entanto, perder interesse técnico e teórico nas disciplinas “exatas” -, decidiu seguir pelo curso de Ciências Sociais (Bacharelado) sempre procurando entender e refletir sobre os problemas e paradigmas das chamadas “sociedades complexas”, com especial atenção à produção tecnocientífica de ponta. Há por parte de Rafael um esforço de caminhar pela continuidade epistemológica entre a filosofia, as ciências humanas (antropologia, principalmente) e as ciências exatas (matemática, física e química). Em sua abordagem nos estudos sobre Inteligência Artificial a serem desenvolvidos no mestrado em andamento, suas intenções de pesquisa se desdobram em duas frentes: a primeira está no interesse em cartografar a interação entre essas novas formas de vida artificiais e “nós”, humanos, a partir de uma perspectiva cosmopolítica e de metafísica comparada, sempre se indagando sobre questões caras aos estudos antropológicos das ciências e tecnologias: O que é ser humano? O que é máquina? E de que maneira as novas tecnologias compõem a socialidade moderna?; a segunda se dá a partir de abordagens sobre questões cognitivas, tanto através da Antropologia quanto através de perspectivas mais técnicas e matemáticas dos tão falados algoritmos de programação.

Desenvolve desde o primeiro semestre de 2017,  sob tutoria de André Magnelli, atividades de estudo, pesquisa e formação na interface da etnologia ameríndia e da filosofia contemporânea, com ênfase nas obras dos etnólogos Pierre e Helène Clastres, dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari e de seus desdobramentos contemporâneos na etnologia ameríndia (Tânia Stolze Lima, Eduardo Viveiros de Castro, Renato Sztutman, entre outros) buscando refletir sobre questões do tempo presente (democracia, tecnologia, religião, etc.) a partir de uma mitologia política e de uma ontologia comparada.

Suas linhas e agendas de pesquisa se encontram, portanto, na interface da Antropologia da Ciência e da Tecnologia, Antropologia Política, Etnologia Ameríndia, Ecologia Política, Filosofia Contemporânea, Teoria Antropológica e Sociológica, e se emaranham nos seguintes Planos de Convergência: “Tecnociências & Sociedade”, “(Re)Pensando a secularização”, “Dis(u)topias”, “Ecologias Políticas para o Antropoceno” e “Entre Humanismo, Pragmatismo e Complexidade”.

Raphael Castro Souza

Raphael

Raphael Castro Souza é cientista social formado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2009 – 2013). Durante a graduação estudou articulações entre filosofia política, filosofia da técnica e de suas relações com as ciências sociais.  É interessado na articulação entre teorias, técnicas e práticas, centrado principalmente na resolução de problemas humanos. É especialmente interessado na questão da criatividade e da novidade na  pensadora e teórica política, a Judia-Alemã Hannah Arendt.

Fundador da Startup Campos, instituição sem fins lucrativos voltada para  o fomento da cultura e da economia de startups em Campos dos Goytacazes e Cofundador da Planic.ie, uma comunidade de empreendedorismo e inovação. Atua com fomento de novas matrizes econômicas centradas em tecnologia da informação com o objetivo de encontrar novos rumos para o desenvolvimento econômico. É interessado no debate sociológico de tendências e correntes emergentes de pensamento e metodologias aplicadas como o design thinking, future thinking metodologias ágeis, lean startup etc. Também tem procurado entender novos processos sociais que estão em curso como revolução do empreendedorismo, revolução 4.0, Novas Economias, comunidades empreendedoras, Governo 3.0, bem como os adventos tecnológicos como Smart Cities, Big Data, Internet das Coisas e Inteligência artificial. Acredita que é possível encontrar formas de viver e conviver combinando tecnologia, colaboração e novas formas de organização e produção. Entende que todos os homens são potencialmente criativos e inovadores, sendo capazes de mudar sua própria realidade agindo em sociedade.

Dentro do Ateliê de Humanidades, realiza, a partir das contribuições teóricas do pensamento alemão do século XX, em especial Hannah Arendt, busca aprofundar sua crítica da sociologia com o intuito de, a partir de uma teoria da vita activa, propor uma sociologia da criação e da inovação, capaz de orientar estudos sobre processos criativos, resolução de problemas complexos,  desenho de soluções colaborativas e iniciativas econômicas e societais. Insere-se, para tanto, nos Planos de Convergência “Tecnociências e sociedade”, (Re)Pensando a Secularização”, “Transformações dos Capitalismos” e “Entre Humanismo, Pragmatismo e Complexidade”.

Renato Magnelli

RENATO2

Técnico em mecatrônica e estudante de engenharia de controle e automação pela Universidade Federal da Bahia, atuando no ramo de produção offshore. Tem interesse pelos temas e questões levantados pela Filosofia, pela Sociologia e pela Antropologia, que ainda não se tornaram precisas o suficiente para serem objeto de estudo das ciências exatas, mas que são de grande interesse delas, tais como epistemologia, interação humano-máquina, cibernética enquanto estudo do controle, comunicação no homem e na máquina e as implicações epistemológicas, antropológicas, éticas e políticas da ciência dos dados e da inteligência artificial (IA).

Os comentários estão encerrados.

por Anders Noren

Acima ↑