Proposta
Nas sociedades modernas, boa parte da nossa compreensão da arte se deu através de uma tensão com a vida. Entre as diferentes formas de pensar a relação entre arte e vida, alguns chegaram mesmo a defender uma arte pela arte. Independentemente disso, a arte moderna se imbuiu de um papel de vanguarda, muitas vezes voltada para a transformação social. Contudo, as artes contemporâneas se distanciaram desta visão tradicional. Ao mesmo tempo em que se misturam na vida em comum e se tornam crescentemente múltiplas e híbridas, as artes se tornam alvo de diversas polêmicas, provocadas pelos próprios artistas ou por parte do público, que colocam a todo momento a própria arte em questão: o que é a arte? O que pode a arte?
No segundo encontro do Ciclo de Humanidades 2021, que terá por tema transversal “Recompor os fios da vida”, teremos então uma reflexão sobre as possibilidades da arte e as formas dela se compor com a vida. Para tanto, compomos uma mesa com a presença de Juliana Notari, Jaidel Esbell e Juliana de Moraes Monteiro. Teremos ainda uma entrevista com a socióloga Nathalie Heinich, uma das principais especialistas em sociologia da arte na atualidade.
Evento gratuito
Quando?
27 de maio (quinta-feira)
Que horas?
de 19 às 21h
Participantes
Onde?

Sala disponível no Aplicativo Zoom para inscritos que queiram interagir com palestrantes e receber certificados. Inscrição obrigatória.

Streaming no Youtube para todos no link abaixo
O que é o Ciclo de Humanidades?
O Ciclo de Humanidades: ideias e debates em filosofia e ciências sociais é realizado desde 2019 pelo Ateliê de Humanidades & o Consulado da França no Rio de Janeiro/BiblioMaison. Após a realização de um total de 18 encontros com distintos temas (10 em 2019 e 8 em 2020) e de 6 entrevistas com autores francófonos (Serge Paugam, Jean-Louis Laville, Françoise Vergès, Jean-Yves Camus, François Dubet e Pierre Lévy), chegamos agora em 2021, quando realizaremos no mínimo 8 encontros e 6 entrevistas.
Em 2021 temos três novidades: teremos um tema transversal a ser desdobrado ao longo do ano; vamos ampliar o diálogo entre as humanidades e as ciências da natureza e da vida; e aumentaremos a presença de formas não-europeias de pensamento, cultura e civilização, com atenção especial aos saberes ancestrais (de matriz ameríndia e africana) e às filosofias africana, latinoamericana, das Antilhas e do Caribe.
Assista ao primeiro encontro
O que é a vida?

Ciclo de Humanidades 2020
















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