Está disponível o quarto vídeo do Seminários do Ateliê “Na carne do social: recompor o bem comum”.
O quarto encontro do Seminários do Ateliê avança na reflexão sobre o que chamamos de uma “revolução etnológica no pensamento”. Após uma recapitulação do que foi tratado no encontro anterior e uma breve caracterização do que seria a revolução gerada pela etnologia – feita a partir do capítulo III de “La condition historique”, de Marcel Gauchet -, passamos a uma exposição do estruturalismo de Claude Lévi-Strauss, a fim de montrar o quadro conceitual que nos permite a leitura dos cinco primeiros ensaios de “As formas da história”, de Claude Lefort.
Para tanto, fazemos uma apresentação das teses de Lévi-Strauss em “As estruturas elementares do parentesco” (1947/9) e começamos a analisar o capítulo VII, “A ilusão arcaica”. Antes de avançar na análise de Lévi-Strauss, a ser feita no próximo encontro, fazemos uma breve apresentação das teses de Marcel Mauss no “Ensaio sobre a dádiva” (1924-5).
0:11 Introdução: uma recapitulação do último encontro – os ensaios na interfade entre filosofia e etnologia e o contexto intelectual dos anos 1950
4:11 Proposta do encontro: duas dificuldades para formar a reflexão
9:44 A necessidade de uma análise de Claude Lévi-Strauss
11:10 Aprofundando o sentido da ideia de “revolução etnológica do pensamento”: uma breve leitura de “La condition historique”, de Marcel Gauchet
31:42 Três figuras-chave: Marcel Mauss, Claude Lévi-Strauss e Pierre Clastres
35:55 O estruturalismo de Lévi-Strauss como meio de armar o campo de reflexão sobre o político
37:57 Breve exposição de Lévi-Strauss
48:25 A cristalização estruturalista na passagem dos anos 1950 aos 1960: a importância de retomar os rigores deste momento para compreender a vaga pós-estruturalista mais recente
52:29 As principais publicações de Lévi-Strauss
1:05:05 “As estruturas elementares do parentesco” (1947/9): seus objetivos e seu conteúdo
1:27:09 Um início de análise de “A ilusão arcaica”: as teses principais do livro e os problemas em torno da suposta analogia entre pensamento infantil e pensamento primitivo
1:50:10 Passagem a “Ensaio sobre a dádiva” (1924-5): o que é a dádiva em Marcel Mauss? Armando o campo para tratar da interlocução entre a análise estrutural de Lévi-Strauss e a fenomenologia de Claude Lefort
2:04:02 Aproximação às críticas de Lévi-Strauss e indicação do que será feito no próximo encontro
Tempo de vídeo: 2 horas e 10 minutos
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