Chegando a um pequeno recesso de final do ano, estamos em nossas últimas atividades públicas. Dentre elas, temos duas rodadas de conversa virtual sobre o livro “A ideologia modernista: a semana de 22 e sua consagração”, contando com o autor Luís Augusto Fischer (UFRGS), que dialogará com Marcos Lacerda (UFPel) e André Magnelli (Ateliê de Humanidades).
Na primeira rodada, dia 08 de dezembro (às 19h, quinta), apresentamos o livro e percorremos a formação e o desdobramento da ideologia modernista de 1922 até 1972; na segunda rodada, dia 14 de dezembro (às 19h, quarta), fazemos um diálogo sobre o que ocorreu entre o cinquentenário e o centenário da semana de Arte Moderna.
O que é a “ideologia” modernista, segundo o autor? Como ela se formou? Como ocorreu a propagação da ideia de que a semana de Arte Moderna de 22 revolucionou a cultura brasileira? Ela se baseia em quais quadros, formais, estéticos, históricos, políticos? Por que a centralidade do modernismo paulista se tornou a versão oficial da nossa história? Qual é o lugar de Mário de Andrade nisso? Em que consiste a força do modernismo de São Paulo, a ponto de relegarmos a segundo plano, segundo o autor, a diversidade regional dos movimentos culturais e artísticos no Brasil? O que fazer para recontar esta história declinando o modernismo no plural? Mas será mesmo que o modernismo de 22 não foi plural e atento à diversidade regional, artística e cultural do país? Eis algumas questões centrais de nossa conversa.
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