O Ciclo de Humanidades iria começar no dia 26 de março com o tema A cidade porvir, pensar as crises de hoje, construir as vias do amanhã, com participação de Vivian Blaso e Sydney Cincotto Jr. Com a pandemia, adiamos este Ciclo para que seja feito quando passar a fase do isolamento social e nossas cidades puderem ser novamente ocupadas, com segurança, liberdade e convivialidade.
Mas enquanto isso, nosso Ciclo de Humanidades inicia na forma digital e virtual. No dia 07 de maio (quinta-feira), recomeçamos com um tema fundamental para os nossos tempos de coronavírus: “Metamorfoses da colonialidade: pensar o capitalismo na era das incertezas”, com participação de Paulo Henrique Martins (UFPE) e Ricardo Regatieri (UFBA). Aproveitaremos para lançar os livros Teoria crítica da colonialidade, de Paulo Henrique Martins (Ateliê de Humanidades Editorial), e Capitalismo sem peias, de Ricardo Regatieri (Humanitas).
Faremos sorteios dos livros e daremos certificados pela participação.
Nos vemos lá!
Apresentação do tema
No atual contexto de pandemia do coronavírus, surgem muitas incertezas em relação ao futuro do capitalismo. A roda da economia recebeu um forte solavanco e os Estados-nação estão buscando evitar, cada qual a seu modo, um colapso econômico e financeiro. Diante disso, surgem questões: como o capitalismo irá responder à grave recessão? Com que feições ele sairá desta crise, que é considerada a pior desde o crash de 1920 e a II Guerra Mundial? Não faltam questões nesta era das incertezas na qual ingressamos. De um lado, surgem novas possibilidades de avanços com convergências em torno de uma agenda social, política e ecológica global que era urgente, mas que é travada por lutas por poder e jogos de interesse fortemente estruturados. Mas, por outro lado, poderão retornar também as velhas formas de colonialidade e emergir novas formas de colonização. Ou seja, tendo em vista que o capitalismo sempre esteve vinculado à colonialidade, temos que nos perguntar não apenas sobre quais serão as possíveis mutações do capitalismo, mas também quais serão as metamorfoses da colonialidade.
Para refletir sobre essas questões, no próximo dia 07 de maio (19-21h), o Ateliê de Humanidades, juntamente com a BiblioMaison/Consulado da França no Rio de Janeiro, realizará o primeiro encontro do Ciclo de Humanidades Virtual, com o tema “Metamorfoses da colonialidade: pensar o capitalismo na era das incertezas”, com participação de Paulo Henrique Martins, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Ricardo Regatieri, professor adjunto da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Neste dia, serão lançados também os livros Teoria Crítica da Colonialidade, de Paulo Henrique Martins (Ateliê de Humanidades Editorial), e Capitalismo sem peias, de Ricardo Regatieri (Editora Humanitas).
Local:
Aplicativo Zoom (link será disponibilizado no ato de inscrição)
Data:
07 de maio (quinta-feira)
Horário:
das 19 – 21h
Certificado:
Será disponibilizado Certificado, pelo Ateliê de Humanidades/BiblioMaison, para participação neste evento. Caso haja participação de no mínimo 75% dos dias, será dado o certificado de participação no Ciclo de Humanidades como um todo.
Participantes:

Já está disponível no nosso canal do youtube a gravação do primeiro encontro do Ciclo de Humanidades Virtual, “Metamorfoses da colonialidade: pensar o capitalismo na era das incertezas”
Pontos de Leitura “A fábrica da emancipação”(exclusivo para os sócios-leitores do Ateliê Clube)
Este Ponto de Leitura trata do livro “A fábrica da emancipação: repensar a crítica do capitalismo a partir das experiências democráticas, ecológicas e solidárias”, livro de maio do Ateliê Clube. Neste vídeo, André Magnelli, editor, tradutor e prefaciador do livro, faz uma apresentação de quem é Jean-Louis Laville, realiza um pequeno panorama nas teses do…
Curso “Autoria em rede” – com professora Bia Martins
No limiar da era da inteligência artificial, ainda podemos falar em autoria? Sim, podemos, mas para isso precisamos percorrer a sua história. Ao apresentar as diferentes configurações de autoria, buscamos compreender mais adequadamente os desafios atuais com o surgimento dos produções colaborativas em rede no meio digital e com a participação no processo autoral da…
Seminários do Ateliê – VI encontro. O dom e as trocas: do estruturalismo à fenomenologia
Está disponível o sexto encontro do Seminários do Ateliê “Na carne do social: recompor o bem comum”. Neste encontro, recapitulamos a interpretação estruturalista do dom, feita por Lévi-Strauss, e contrastamos com a abordagem fenomenológica proposta por Claude Lefort em “A troca e a luta entre os homens”, de 1951. Após uma breve definição do que…
#093 República de Ideias. Conversas de Ateliê #007. Conversa com Comba Marques Porto (05 de junho de 2023)
Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Lucas Faial Soneghet, Bia Martins, Michele Guerreiro e André Magnelli. Trazemos aqui um episódio diferente, com dois blocos e aberto ao público. No primeiro bloco, conversamos com Comba Marques Porto, participante do “lobby do batom”, grupo de mulheres ativistas que levaram pautas do movimento feminista para…
Pontos de Leitura. O cadinho de uma teoria crítica impura – por André Magnelli
Hoje, no Fios do Tempo, publicamos o prefácio ao livro “A fábrica da emancipação”, de Jean-Louis Laville e Bruno Frère. Neste “O cadinho de uma teoria crítica impura”, apresento, como tradutor e editor da obra, a proposta de renovação da teoria crítica nela elaborada. Desejo, como sempre, uma excelente leitura. Estamos por aí para dialogar…
Deixe uma resposta