Fios do Tempo. A “fé”, longe de mover montanhas, busca remover Brasília – por Aldo Tavares

Após uma quinzena que começou com o Jejum Nacional e terminou com uma manifestação contra o isolamento social e a favor da intervenção militar, publicamos, no Fios do Tempo, uma análise de Aldo Tavares sobre a atual vinculação entre religião e política, pronta que está para “diabolizar” a religião e “santificar” a política. Em um esforço de interpretação dos meandros econômico-políticos de movimentos religiosos, Aldo Tavares traz também uma reflexão sobre a relação entre fé e ciência, recusando a confundir fé com o fanatismo próprio do rebanho a fim de propor, filosófica e historicamente, a ideia de uma fé religiosa que ame a ciência e a razão em suas próprias liberdades, com força suficiente para que possa resistir à tentação de se pôr a tutelá-las.

A. M.
20 de abril de 2020




A “fé”,
longe de mover montanhas,
busca remover Brasília

Rio de Janeiro, 20 de abril de 2020

Bairro Boa Esperança

Distante 12 quilômetros de Natal, Parnamirim acolheu 202.456 habitantes em 2010, sendo 23,73% ou 48.042 de evangélicos, distribuídos entre Igrejas Luterana, Presbiteriana, Metodista, Batistas, Assembleia de Deus, Adventista do Sétimo Dia, Mundial do Poder de Deus, Universal do Reino de Deus, Congregação Cristã Brasil e outras. 

Dez anos depois, em 5 de abril de 2020, com pouco mais de 261 mil parnamirinenses, assistimos a protestantes ajoelhados diante da Assembleia de Deus, na avenida Comandante Petit, 905, no Dia do Jejum, no bairro… no bairro Boa Esperança. Na mesma data, o Fantástico transmitiu em laboratórios de pesquisa das universidades públicas o jejum de ciência: na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a análise das amostras se concentra no laboratório, usado para HIV, dengue e zica, sendo que a maioria das amostras vem de 15 hospitais do Estado, pois chegaram ao limite. São 300 amostras analisadas por dia em um ambiente onde faltou energia elétrica em 2 de abril de 2020 e, às vezes, falta água. A maioria dos pesquisadores recebe pela bolsa de doutorado com dedicação exclusiva o valor mensal de R$ 2,2 mil. Nem todo pesquisador, porém, recebe bolsa, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tem muita ciência disso, pois, em 18 de março de 2020, durante a pandemia do CoViD-19, a Portaria-34 cancelou as concessões de bolsas de mestrado e de doutorado. Com pesquisa em biologia microbiana pela Universidade de Brasília, onde estuda o sequenciamento genético do coronavírus, Ikaro Alves de Andrade tinha boa esperança de receber a bolsa de doutorado do Ministério da Educação, mas Boa Esperança é o nome do bairro onde a fé se ajoelhou no Dia do Jejum, “chamando ao Senhor para que Ele sare a nossa terra”. É a mãe de Ikaro que o ajuda para se manter no doutorado.

A fé que jejua, a mesma que despreza a ciência

Escolhido por Deus para conduzir o Exército de Jeová segundo setores do cristianismo, pastores obedeceram ao chamamento do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, a fim de que todo aquele que teme a Deus jejuasse e orasse contra o CoViD-19 ou, como declarou o bispo Edir Macedo, contra “a tática de Satanás”. De diferentes igrejas evangélicas, 34 pastores atenderam à “proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação” a fim de elevar a Palavra de Deus acima do vírus conforme as Palavras Sagradas de Crônicas 2, Versículo 7: 13-14, onde lemos “e se o meu povo que chama pelo meu nome se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. 

Confiar na Palavra do Senhor implica entregar-se sem defesa alguma, pois a fé, sem poder colocá-la sob suspeita, acolhe a Palavra. Sim, a Palavra é dada por Deus, mas o que a fé desconhece é que a interpretação é muito bem-posta atrás do significante, escolhido a dedo por interesses político-pessoais; pois, ao escolher, entre os Livros Sagrados da Bíblia, o significante de seu interesse com a única finalidade de pôr nele o sentido segundo sua interpretação de intermediário entre o céu e a política na terra, o pastor interpreta Deus e Satanás embora a fé do rebanho creia que, além de dada, a Palavra já venha interpretada pelo Senhor, restando, somente à fé de inocentes usáveis, ouvir e proteger a Palavra. Se um pastor consegue acumular a fortuna de R$ 2 bilhões – ainda mais sem que suas igrejas distribuam alimentos aos pobres em tempos de CoViD-19 –, é porque a sua maior riqueza, que gera fortunas, é a Palavra dada por Deus, mas de que o pastor é proprietário: “o coronavírus é tática de Satanás”, diz o intérprete, e o rebanho o segue porque o proprietário da Palavra do Senhor diz a verdade. “Não existe verdade, o que existe é interpretação”, nos alerta Nietzsche. 

A fé de um indivíduo que jejua com os seus busca o que a conforta, e o que a conforta é o que conforta o armento: a Palavra de Deus, mas a Palavra “(des)coberta” por aquele que, legitimado pelo rebanho como representante de Deus na terra, interpreta a verdade pôr estar acima daqueles que, não escolhidos pelo Senhor, não compreendem e, com efeito, não sabem interpretar a Palavra, por isso só aquele que interpreta Deus por meio da Palavra pode proteger, pode consolar e pode manter agregado aquele que é fiel à Palavra. 

Quando um pastor (ou padre) vocifera sua fé de rebanho, sentenciando que um homoafetivo não pertence à Natureza de Deus, a palavra “natureza” assume tamanho papel social de palavra (ab)soluta que se nivela à Verdade e, como consequência, a Natureza de Deus asfixia o meio-termo, matando-o, pois a Natureza de Deus é interpretada como a Natureza dos extremos: é homem ou é mulher. A língua divina do pastor desconhece o entre. 

Onde está, porém, a Natureza de Deus? Ora, se não podemos conhecer Deus por razão da natureza humana ser limitada, podemos conhecer sua criação e, porque podemos conhecê-la, que é a natureza criada – e não a Natureza do Criador –, sabemos que sua criação não é (ab)soluta à medida que ela é movimento ou phýsis, palavra grega traduzida pelo latim como “natureza”. Natureza, portanto, é fluxo constante, transformação, movimento ou o que Henri Bergson a pensa como duração. Entretanto, sem dialogar com a criação de Deus ou com o movimento, ou com a natureza, ou com phýsis, enfim, sem dialogar com a vida, o pastor sufoca a palavra homoafetivo porque a natureza de quem nem é homem nem é mulher não pertence à Natureza de Deus e porque a natureza do pastor é a única que representa a Natureza do Senhor – é, pois, o (ab)soluto acima da vida humana.           

Quando um pastor diz que “o coronavírus é tática de Satanás”, anulando, com isso, o CoViD-19 como natureza criada por Deus para arbitrar em nome de uma fé dualista entre o Bem e o Mal, o proprietário da Palavra de Deus não vê a vida em sua condição de phýsis, e sim como duas partes (ab)solutas, isto é, como partes fechadas nelas mesmas que guerreiam entre si no eterno do mesmo: a parte do Bem, que jejua e ora, batalha como soldado no Exército de Jeová contra a parte do Mal, a tática de Satanás, o vírus. Nessa guerra, o conhecimento humano não importa, posto que estes religiosos endossam a palavra de Paulo, 1 Coríntios 1; 6: “expomos (…) não, porém, sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada”, pois a sabedoria que não é ensinada pelo Espírito não confere coisas espirituais com espirituais. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhes são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”, diz Paulo em 1 Coríntios 2;14.

Se o homem natural ou a razão natural do homem – a ciência ou o conhecimento – não pode entender as coisas do Espírito de Deus, visto que tais coisas são loucura, só os religiosos fundamentalistas as entendem por eles discernirem ou por perceberem com clareza espiritual que “o coronavírus é tática de Satanás”, devendo esse Mal ser contra-atacado nesta guerra transcendente do Bem contra o Mal com uma só arma: o corpo prostrado, que revida com jejum e oração; pois, afinal, porque entendem a loucura de Deus – loucura para o homem natural –, sendo intérpretes entre o divino e o rebanho, conhecem pela fé bem mais o vírus do que o próprio Satanás, ainda que, entre 5 de abril (Dia do Jejum) e 19 de abril (dia em que escrevo estas palavras), a tática de guerra do anjo rebelde tenha ceifado, em 14 dias, 1.885 vidas. Antes dessas mortes, o escolhido por Deus para governar a nação do Senhor e escolhido por pastores para convocar o Dia do Jejum, o presidente Messias Bolsonaro, formado em obstetrícia comparativa, diagnosticou, em 17 de março, o vírus: “é como uma gravidez, uma hora vai nascer a criança”.    

Fé de rebanho

Se, por um lado, a fé a que assistimos em 5 de abril ajoelhou-se para clamar em nome de Deus; por outro, foi Messias, o Jair Bolsonaro, a elevar a voz para o chamamento santo contra o vírus. Surdo à ciência médica, Messias deu ouvidos a pastores também surdos à ciência, que o aconselharam a convocar o povo de Deus para o Dia do Jejum. Se em sua biografia não consta jamais ter sido evangélico, por que essa fidelidade entre Messias e pastores? Porque, assim como Jair Bolsonaro foi escolhido por Deus para governar o Brasil – não se tem até o momento manifestação do Espírito Santo que declare isso –, os pastores têm a certeza (ab)soluta de que foram também escolhidos por Jeová para ocupar os três poderes em Brasília, o que significa afirmar que a fidelidade entre Messias e pastores é em nome do poder político na capital federal, já que o poder no céu pertence a Deus desde o patriarca Abraão. Trata-se, portanto, de uma fé presidencial que deve agregar Jeová e fieis eleitores ao redor das urnas eletrônicas para que o Exército do Senhor continue a guerrear em Brasília contra o avermelhado comunista Satanás. A fé de rebanho é a fé em um Deus que fará, cada vez mais, este primeiro milagre: continuar a destruir o inimigo no Supremo Tribunal Eleitoral ou, caso se tenha mais fé de rebanho, destruir o próprio Supremo porque, afinal, só Deus é Supremo, instaurando, com louvor, portanto, o fim da democracia e o início do reino de Deus na terra… de Brasília. Eis, pois, a resposta para a fidelidade entre Messias e pastores: para eles, a fé, longe de remover montanhas, busca remover Brasília.

Ontem, 19 de abril, diante do Quartel General do Exército, fiéis eleitores evangélicos e católicos clamaram, 14 dias após o Dia do Jejum, o nome de Messias para que seja instaurado na capital do país o Reino de Deus com um novo Ato Institucional número 5, o AI-5, fechando, por conseguinte, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Depois de ter escolhido Messias Bolsonaro para governar a nação mais cristã do mundo, Deus, finalmente, tem de ser (ab)soluto em Brasília com um golpe divino-militar.             

A fé de rebanho é fé a serviço de uma política que transcende o equilíbrio da razão, cuja finalidade última dessa fé é governar a pólis em nome da identidade absoluta de Jeová, que contabiliza o lucro do capital muito acima da força de trabalho, que glorifica a conversão de povos nativos ágrafos à leitura bíblica, que salva famílias heterossexuais de casais que são contra a sua Lei. Em minha biblioteca, que é a única fortuna depositada na minha conta, nada comparada aos bilhões dos intérpretes Macedo e Malafaia, dedilho alguns livros na seção de Religião e escolho o mais secular deles, a Bíblia. Sob meu olhar já tão cansado de ver neste “berço esplêndido” lobo em pele de cordeiro, franqueio páginas onde a Palavra de Deus nos revela injustiças contra o trabalhador humilhado pelo dono da terra, “páginas comunistas”, diria a insanidade religiosa de pastores que acumulam riqueza em nome Deus, páginas de meu apóstolo mais amado por falar das feridas sociais, ele: onde Satanás, em sua última cartada, malicia a palavra para que Jesus Cristo aceite governar reinos, para que o Filho de Deus aceite dominar cidades. A última carta da tentação, a da polí-tica, o que “deve ser a todos (pólis) comum (tica)”. Caso Jesus tivesse aceitado a última tentação, admitindo Satanás como seu único Senhor, teria sido “comum à pólis” não a face do Mal, mas o rosto de Jesus governando só com a aparência de governante do Bem, porque, por trás da aparência, por trás de seu rosto, Satanás governaria, posto que o Filho de Deus já teria consentido governar reinos em troca de Satanás como único Senhor, sabemos, o Mal simula e dissimula: joga. “‘Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares’, então Jesus lhe ordenou: ‘Retira-te, Satanás, porque está escrito: ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto’”. Se Jesus não quis governar reinos, recusando a última tentação do Mal, será que Satanás já atentou religiosos há anos e eles aceitaram governar Brasília? Meu apóstolo mais amado, Mateus. 

Cristianismo é fé e ciência

É bem verdade que, em 415, em Alexandria, uma turba de fanáticos cristãos linchou Hipácia, matemática, astrônoma e filósofa neoplatônica grega do Egito, tendo ocorrido outros casos semelhantes na história contra representantes da ciência. No entanto, também é verdade que o cristianismo herdou do mundo grego a episteme, ciência ou conhecimento, por exemplo, a fé exegética de Fílon de Alexandria, a fé patrística de Orígenes e de Agostinho, a fé lógica de Anselmo e de Abelardo, a fé escolástica de Tomás de Aquino e de João Duns Escoto, a fé contemporânea de Étienne Gilson e de Xavier Zubiri, todas marcadas pela relação fé-ciência, podendo ser representada por este epítome: enquanto São Tomás passeava com um grupo de estudantes pela encantadora Paris do século XIII, um de seus alunos lhe dirigiu a palavra, indagando: “Mestre, veja como é bela a cidade de Paris! Não gostarias de ser o senhor desta cidade?”. Ao que São Tomás respondeu: “Preferiria muito mais ter a homilia de São João Crisóstomo sobre o Evangelho de São Mateus; pois, se, de fato, esta cidade fosse minha, o cuidado com o seu governo me impediria a contemplação das coisas divinas e tirar-me-ia a consolação do espírito”. Fazendo um corte, governar a cidade impede contemplar o divino, isto é, impede aprofundar atentamente ou impede pensar com esmero a Palavra nas escrituras e a criação de Deus. Sem gostar da ideia de governar Paris, assim como Jesus negou governar reinos, Tomás de Aquino pensou ou contemplou a bela aliança entre fé e ciência.         

A fé do rebanho impede contemplar as coisas divinas, mesmo porque sua teologia batizaram-na (não no rio Jordão) de a teologia de resultados, óbvio!, econômicos e políticos. Por isso, o Deus de certos pastores passou a morar em 1990 na Zona Sul de São Paulo após ter comprado dois apartamentos por 2,5 milhões de dólares. Com o Jesus Cristo mais rico do Brasil em sua conta bancária, o intérprete de Deus declarou que estudar grego, hebraico ou outras matérias como teologia sistemática “é tudo besteira, não leva a nada”, escreve Gilberto Nascimento em seu livro O Reino, página 52, continuando na página seguinte que todas as formas e ramos da teologia “‘não passam de emaranhados de ideias que nada dizem ao inculto; confundem os simples e iludem os sábios. Nada acrescentam à fé; nada fazem pelo homem senão talvez aumentar sua capacidade de discutir e discordar’”. 

Embora tenhamos na história do cristianismo a negação da ciência, a Igreja Católica edificou escolas e universidade com finalidades também científicas, e a Escola de Chartres, a Universidade de Oxford e a Escola Franciscana de Paris exemplificam no século XIII o quanto o solo europeu fez germinar a ciência, herdada de gregos, de judeus, de árabes. Em Oxford, o maior nome da primeira metade daquele século é o bispo de Lincoln, filósofo escolástico e político, teólogo e cientista, sacerdote cristão que influenciou no século XVII os estudos óticos de Issac Newton, seu nome: Roberto Grosseteste. Porquanto predominou nessa universidade medieval a tradição franciscana, suas pesquisas cunharam acentuadamente a linha do empírico e do prático, desdobrando-se no empirismo inglês de Francis Bacon, de David Hume, por exemplo. Não nos esqueçamos de que no século XIII o franciscano Roger Bacon foi o precursor do método científico. Pela quarta vez seguida, se Oxford encontra-se em 2020 como a melhor universidade do mundo, é porque o cristianismo que germinou em solo inglês está muito longe de ser o mesmo cristianismo que aportou nas costas de Vera Cruz. 

Somos herdeiros de um cristianismo que, ajoelhado, jejua ciência, não precisa dela, não há relação entre Igreja e conhecimento humano; pois, em terra de Vera Cruz, para nossa “salvação arrebatadora”, o dízimo investe na fé do pastor porque só ele sabe que “o vírus é tática de Satanás” enquanto a mãe de Ikaro Alves de Andrade investe um salário mínimo em seu filho para concluir o doutorado em biologia microbiana pela Universidade de Brasília. Ikaro estuda o sequenciamento genético do coronavírus para salvar vidas, e pastores não ressuscitam mortos.


Aldo Tavares é livre-pesquisador do Ateliê de Humanidades, professor de filosofia e mestre em filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde defendeu a dissertação “A inocência infantil como potência do falso: platôs entre as fábulas de Platão e a criança de Nietzsche-Deleuze”.


TAVARES, Aldo (2020), A “fé”, longe de mover montanhas, busca remover Brasília, Fios do Tempo (Ateliê de Humanidades), 20 de abril. Disponível em: https://ateliedehumanidades.com/2020/04/20/fios-do-tempo-a-fe-longe-de-mover-montanhas-busca-remover-brasilia-por-aldo-tavares/


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