Por que lembrar? Por que guardar e narrar memórias? O que não podemos esquecer e o que, ao contrário, convém ser esquecido?
Existem muitas formas de cultivar a memória. Chegou-se, mesmo, a desenvolver na história uma “arte da memória”. No mundo moderno, as memórias do indivíduo e da coletividade foram muito valorizadas. Essa questão ganhou contornos dramáticos no século XX devido às violências ditatoriais e totalitárias. Com o recuo das ditaduras, a consolidação dos direitos humanos e a ascensão de críticas pós-coloniais, muitos passaram a defender um “dever de memória”, pois há crimes que devem ser nomeados, recontados e responsabilizados. Seria o caso, então, para alguns, de “nem esquecer, nem perdoar”, mas “culpar, castigar e punir”. Mesmo que seja necessário algumas vezes, há também os abusos da memória e as demandas de esquecimento. Nem tudo devemos lembrar, nem tudo podemos esquecer. Por isso, a arte do esquecimento é tão importante quanto as artes da memória.
Em diálogo com autores como Friedrich Nietzsche, Frances Yates, Paul Ricoeur, Tzvetan Todorov, Hannah Arendt e outros, o primeiro encontro do Ciclo de Humanidades 2023 se dedica a conversar sobre os usos e abusos da memória e do esquecimento.
Evento gratuito
Palestrantes da mesa

Quando?
25 de maio (quinta-feira)
Que horas?
Às 17:30h (Brasília, GMT-3)
Como assistir?
O Ciclo de Humanidades 2023 será em formato híbrido sucessivo, ou seja, a realização do encontro será, primeiramente, no formato presencial e, posteriormente, iremos disponibilizar a gravação do encontro em nossas redes digitais.
Onde assistir presencialmente?
Espaço físico da BiblioMaison (Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – 11° andar – Centro, Rio de Janeiro)
Acervo do Ciclo de Humanidades. Conheça e assista!

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