Fios do Tempo. Arminius, uma máquina de guerra – por Aldo Tavares

Arminius/Hermann (c. 16 a.C. — 21 d.C.), um germano de origem, tornado cidadão romano e treinado como comandante militar do Império. Homem de confiança do general romano Públio Quintílio Varo, traiu as suas expectativas e, por uma torção, compôs uma aliança de tribos e se tornou o líder da vitória germânica contra o Império Romano na Batalha da Floresta de Teuroburgo (ou Batalha de Varus, em 9 d.C.). Nos séculos XVIII e XIX, Armínio se tornará uma inspiração artística, símbolo da formação da identidade germânica, como na peça “Batalha de Hermann” (1808), do poeta Heinrich von Kleist. Em Mil Platôs, Deleuze e Guattari recorrem a Armínio, pela via da obra de Kleist, como um exemplo de máquina de guerra germânica, defendendo a modernidade da poética de Kleist perante os “velhos” Hegel e Goethe.

Com um tecido conceitual cerrado, que se orienta por um Deleuze & Guattari mediado pelo último Platão, Aldo Tavares não está preocupado em analisar o personagem Arminius em sua historicidade concreta e tampouco em tratar da elaboração moderna de um Hermann como herói da fundação do Estado alemão. O que lhe importa é experimentar a força do signo Arminius para a ilustração do conceito de máquina de guerra, que é elaborado a partir de uma metafísica-política do “Entre”.

Apesar de estar em desacordo com algumas passagens e com a minimização da presença da violência no conceito de Deleuze e Guattari (com os quais, confesso, quase nunca estou em acordo), esse texto é um labor filosófico que, mostrando a potência da composição “no entre” contra “o contra” da guerra entre identidades, acaba por terminar, felizmente, num elogio ao jogar afirmativo da criança.

A.M.
Fios do Tempo, 21 de novembro de 2023


Catálogo do Ateliê de Humanidades Editorial


Arminius,
uma máquina de guerra

Texto é tecer, e tecer conceitos é costurá-los com a linha metafísica modal ou amodal por meio de movimentos que passam entre ir-e-vir. No agenciamento-livro O que é filosofia?, Gilles Deleuze-e-Félix Guattari são atravessados pelo ser do conceito, e o conceito seria nada sem a assinatura daqueles que o criam (1992a, p.12). Embora máquina de guerra seja assinatura deleuzo-guattariana, sua primeira aparição terminológica lê-se em Filebo (23b), onde um combate entre inteligência e prazer se trava no campo de uma interlocução platônica que conduz ao terceiro elemento.

Os escritos platônicos de 380 a 347 a. C – os últimos e considerados por Aristóteles como os mais fracos – são linhas que atravessam Nietzsche, Whitehead, Leo Strauss, Foucault, Deleuze, Guattari, Derrida, Michel Serres, Badiou, Rancière, a física quântica, a ciência nômade, pois tais escritos de Platão destinam-se a pensar o terceiro elemento, o qual Guattari-e-Deleuze ampliam não apenas como máquina de guerra no conceito, sabendo que, uma vez conceituado, máquina de guerra deixa de ser um termo na sintaxe e, com efeito, “impede que o pensamento seja uma simples opinião, um conselho, uma discussão, uma tagarelice. Todo conceito é forçosamente um paradoxo” (DELEUZE, 1992b, p. 170), diga-se: por ser torção, o paradoxo permite que o conceito possua um devir, exemplo, máquina de guerra, devir-imperceptível porquanto pertence à sua natureza o terceiro elemento. Desde o volume 1 de Mil platôs, Guattari-e-Deleuze pensam máquina de guerra e, no volume 5, misturando abstrações conceituais com realidades históricas, os dois pensadores situam máquina de guerra no rosto histórico do guerreiro germânico Arminius (2012, pp. 17-8).

Por que Arminius, segundo Deleuze-e-Guattari, é aquele quem anuncia uma máquina de guerra germânica?  Não é por ser guerreiro em batalhas ou guerreiro segundo a ideia vulgar ou simplória de guerra, pois isso não o faz máquina de guerra, mesmo porque tal conceito não busca a guerra por causa do devir. Sendo devir, não há sentido máquina de guerra vinculada à violência entre dessemelhantes, em virtude de o devir ser composição plástica entre assimétricos. Ainda: porque o devir ocorre no terceiro elemento, Arminius vence na Floresta de Teutoburgo antes de as mortes ocorrerem no campo de batalha, visto que o fim do general romano Varo acontece no meio, não no fim. A questão da máquina de guerra é o terceiro elemento, pois ela, segundo Deleuze-e-Guattari, “se revela de uma outra espécie, de uma outra natureza, de uma outra origem. Dir-se-ia que ela se instala entre as duas cabeças do Estado, entre as duas articulações, e que é necessária para passar de uma a outra. Mas justamente, ‘entre’ as duas, ela afirma no instante, mesmo efêmero, mesmo fulgurante, sua irredutibilidade” (2012, p. 16). 

Se máquina de guerra se revela de outra espécie, de outra natureza, de outra origem, é por ser terceiro elemento e, por sê-lo, flui entre as duas articulações do estrato. Máquina de guerra é, portanto, um entre, afirmando-se, à vista disso, no instante ou no acontecimento, aliás, acontecimento nada tem a ver com “os fatos da guerra” porque é hecceidade, razão de o guerreiro Arminius não guerrear por combater em uma guerra sem guerra. Arminius é acontecimento, cuja natureza, ainda que efêmera, é irredutível, diga-se, não se (con)verte a. Máquina de guerra sabe que “a guerra é o aniquilamento geral que exige a participação do eu, mas o combate rejeita a guerra, é conquista da alma. A alma recusa os que querem a guerra porque a confundem com a luta (…)” (DELEUZE, 1997, p. 62). Porque máquina de guerra, Arminius, então, é um não Eu, e sim “princípio vital, movimento”, quer dizer, ele é alma (ψυχηϛ). Seu combate rejeita o Eu, nega a identidade Arminius, dado que “alma” combate-entre ou combate-devir, já que, sem atingir a identidade, o devir é encontrar zona de vizinhança, e Arminius a encontra, na medida em que, sendo nem romano nem bárbaro, o guerreiro é romano-e-bárbaro. “O devir é sempre ‘entre’ ou ‘no meio’” (DELEUZE, 1997, p. 11). 

Após salientarem máquina de guerra na condição imprevisível de entre – esse espaço de exceção –, Deleuze-e-Guattari continuam a se servir desse conceito por meio de Ricardo III, de Ulisses, das Amazonas, de Kleist, de Michel Serres, de Kohlhaas, conceito que atravessa a física quântica por meio do termo clinamen, conceito que atravessa a filosofia de Husserl. Mais: citam Timeu, onde Platão alude ao objeto errante (2012, pp. 26 e 38). Volto a perguntar: por que Arminius é máquina de guerra? Melhor: o que pode o entre? “o que se passa ‘entre’?” (DELEUZE, 1992, p. 151). 

Um guerreiro germânico

Se o guerreiro é de outra espécie, de outra natureza, de outra origem, não se trata, é óbvio, do mesmo, porque Guattari-e-Deleuze não se referem ao guerreiro armado com sua espada a matar no campo de batalha, porque não se referem ao já dado, ao já sabido, a guerra, não sendo a mesma, não se destina a matar, visto que nela nem existe inimigo à medida que essa guerra, sem guerra, ocorre no meio. Trata-se de uma guerra que, sem haver o Eu, movimenta-se na fronteira, onde não há o combate-contra.

Filho de chefe guerreiro germano, o príncipe Ari, por causa de uma aliança entre seu pai e o líder romano Tibério, iniciou sua educação militar romana aos 8 anos em Roma, tendo recebido cidadania com o nome Arminius. Por volta dos 22 anos, retorna à sua terra natal como comandante de unidades auxiliares germânicas, servindo a Públio Quintílio Varo, político e general que governa a Germânia, o que inclui dominar os queruscos, tribo originária de Arminius. Varo confiava, e muito, no guerreiro de origem germânica.

Varo é quem mais sente a intensidade do acontecimento – ou do instante (ekséfnis), conceito pensado por Platão – quando (des)cobre que o rosto de Arminius é outro sem deixar de ser o mesmo. O acontecimento se dá, portanto, entre o-outro-e-o-mesmo, sendo nem este nem aquele. O rosto de Arminius flui entre romano-e-germano, sendo nem romano nem germano. Varo se surpreende com o rosto de Arminuis na famosa Batalha da Floresta de Teutoburgo, onde o destino dos povos bárbaros foi selado na história. Varo suicida-se. A batalha de romanos contra germanos – diga-se, batalha de duas identidades postas – não determina o fracasso de Varo, visto que tamanho fracasso já estava dado em um devir-imperceptível, que, como todo devir, acontece no meio, na fronteiraentre signos dessemelhantes.

Porquanto se move entre, o guerreiro Arminius desterritorializa-e-reterritorializa enquanto rosto-palavra, traçando, com isso, linhas de fuga ou linhas de erro, e somente traça tais linhas porque não há desterritorialização e reterritorialização absolutas. O conceito de desterritorialização surge nas páginas de “Kafka, para uma literatura Menor“, onde corresponde a uma linguagem literária que torna a língua Maior em língua estrangeira, quer dizer, a língua familiar torna-se estranha, sem deixar de ser familiar. O mesmo torna-se outro, sem deixar de ser o mesmo. Pergunta-se: em que momento Arminius torna a língua militar romana estranha a ela mesma, mas sem deixar de ser familiar?

É o-príncipe-germano-e-comandante-romano quem avisa Varo de uma revolta dos bárbaros na Germânia e, a fim de suprimi-la, Arminius serve-se de uma linguagem tático-militar romana para convencer o general Varo. Com essa linguagem, a tática mais familiar faz o estranho receber guarita, e a mais estranha tática faz o familiar ser hostil. Esse movimento de torção da neutralidade só é possível porque a máquina de guerra encontra-se entre familiar-e-estranho, havendo em seu rosto-palavra o devir-imperceptível. Dizer que Varo se vê nos signos táticos de Arminius implica asseverar o sentido de que Arminius se desterritorializa, formando uma imagem [tática] de Varo, mas este reterritorializa-se sobre essa imagem e, (entre)tanto, desterritorializa-se, devindo ele mesmo, Varo, uma peça no aparelho de reprodução de Arminius. Varo, porém, reterritorializa Arminius, transportando seus signos ao exército romano. Varo e Arminius fazem rizoma na heterogeneidade. Ou devir-Arminius de Varo, ou devir-querusco do Império Romano, ou devir-molecular do Maior, enfim, o devir sempre imprime a desterritorialização de um dos termos e a reterritorialização do outro. Deleuze-e-Guattari não chamam isso de imitação, e sim de captura de signos. “Não há imitação nem semelhança, mas explosão de duas séries heterogêneas na linha de fuga composta de um rizoma comum que não pode ser mais atribuído, nem submetido ao que quer que seja de significante” (2011, p. 26). Arminius, um rizoma. Máquina de guerra é rizomática.

Entre-o-fora-e-o-dentro, o traidor

Neste breve espaço do Ateliê de Humanidades, não cabe desenvolver o raciocínio sobre o conceito de estrato em Mil platôs, o que me reduz, pois, a escrever que, “com o terceiro estrato [repito: terceiro], ocorre a emergência de Máquinas” (DELEUZE, GUATTARI, 2011, p. 101), uma delas, a de guerra. Quando não capturada pelas duas pinças do aparelho de Estado – embora não seja o Estado apenas dualista –, a máquina de guerra cria, não mortifica, sabendo que criação [enquanto acontecimento] só há entre-dois desiguais. Como assevera Nietzsche em A vontade de potência, o entre é indispensável (2008, p. 98), e a máquina de guerra age com a devida excelência de entre porque ela é criança, não enquanto corpo orgânico, corpo organizado, organismo, e sim na qualidade virtuosa de Corpo sem Órgãos (CsO), vale dizer, sem o dualismo da representação, sem o Eu criança, sem o objeto criança, havendo tão somente intensidades, pois o corpo sem órgãos de criança só acontece nos limiares, o que (des)proporciona forças sobre o corpo. Limiares. Se o esquizofrênico é corpo sem órgãos, é porque, tamanha intensidade, possui o sentido de o Fora estar Dentro ou porque se encontra entre fora-e-dentro, sem estar nem fora nem dentro. O corpo sem órgãos, por ser um componente de passagem, se dá no limiar, na borda, ali onde as intensidades passam e fazem com que não haja nem Eu nem o outro, nem interior nem exterior (DELEUZE; GUATTARI, 2012, p. 21), tratando-se, portanto, de um grau em que o fora acontece dentro, o fora é dentro, qual seja: grau 0. Se “o Fora é o mais longínquo que qualquer mundo exterior, é porque está mais próximo que qualquer mundo interior” (DELEUZE, 1992, p. 137).

Arminius é esse fora que se encontra dentro; e, pelo poder desse (entre)laço, o dentro não deixa de derivar do fora, mesmo porque o dentro é uma operação do fora. Por isso, o fora não exterior. Por isso, o dentro não interior.  Desse modo, sem se encontrar dentro e sem se encontrar fora, Arminius guerreia na fronteira, onde, sendo nem romano nem germano, criam-se linhas de erro à medida que desterritorializa-e-reterritorializa.

Compreendido isso, posso afirmar que, na Floresta de Teutoburgo, no ano 9 d. C, não é a batalha de romanos contra germanos ou de germanos contra romanos o acontecimento, posto que, ao fluir entre fora-e-dentro, o Acontecimento é Arminius. Acontecimento não é fato histórico; se fosse, as armas desse guerreiro medieval não seriam os afectos, os quais não sinonimizam com sentimentos. O agenciamento-livro Lógica dos sentidos destina-se a pensar o acontecimento, que chega à superfície em razão de a lógica amodal criar o combate-entre. Em Crítica e clínica, Deleuze pensa esse combate, cuja natureza, por ser outra, “deixa de pensar como eu para viver-se como fluxo” (1997, p. 62), quer dizer, o combate-entre não pertence à ordem do Eu Arminius, e sim à ordem-e-desordem do artista Arminius, criador de um corpo sem órgãos, por isso afectivo, intensivo, anarquista, que só comporta limiares, isto é, soleiras, umbrais: a vitalidade não-orgânica o atravessa. Quando se diz que Arminius criou seu corpo sem órgãos, se diz que “o próprio combatente é o combate, entre suas próprias partes, entre as forças que o subjugam ou são subjugadas, entre as potências que exprimem essas relações de força” (DELEUZE, 1997, pp. 148-9). 

Nascido no teatro pelo esquizofrênico Antonin Artaud, corpo sem órgãos, que não se opõe aos órgãos, que não se define pela ausência de órgãos, desorganiza o organismo, o qual determina organizações dominantes para extrair a função útil. Nesse sentido, o organismo adere ao corpo, por exemplo, ao corpo militar romano, desorganizado pelo processo artístico impessoal de Arminius, processo esse que supõe um corpo sem órgãos a desarticular a disciplina militar por meio do devir-imperceptível da traição. Todo processo artístico é traidor, dado que Arminius é outro sem deixar de ser ele mesmo, razão amodal de seu rosto-linguagem trair o mundo das significações dominantes e, por conseguinte, a ordem romana estabelecida. Porque Arminius, como Ricardo III de Shakespeare, “não quer simplesmente o poder, quer a traição” (DELEUZE; PARNET. 2004, p. 57); porém, se trair é difícil, é porque a traição exige o ato estético de quem cria, isto é, exige perder a identidade, perder o rosto-linguagem, perder o Eu; é preciso desaparecer quando o veem à luz do dia; tornar-se desconhecido quando se é muito mais conhecido pelo familiar, pelo pai (DELEUZE; PARNET. 2004, p. 60). O único movimento criador que permite essa torção da neutralidade – movimento, aliás, sem o qual outro não permitiria tamanha beleza singular do devir-imperceptível dessa linha de fuga, de erro, a traição –, não só passa como apenas só passa porque se serve do combate-entre.

Nietzsche: o entre é indispensável. Deleuze: o que se passa entre? Foucault: nem um nem outro. Barthes: grau Zero. Blanchot: ele antes não é nem um nem outro. A fonte, Platão: há uma coisa que existe-e-não-existe e que fica na posição intermediária entre. Terceiro elemento: compreendê-lo depende das leituras do último período de Platão, onde o filósofo encontra-se entre Parmênides-e-Heráclito, chegando ao ápice nas belas páginas de O sofista, onde a metafísica amodal pensa os conceitos diferença, multiplicidade, aliás, conceitos que acontecem neste espaço de exceção: o entre, e este se materializa enquanto poder no agenciamento-livro que dá continuidade a O sofista, ele: Político.

Sem Platão, sem essa fonte conceitual originária, não entendemos o-que-é e não entendemos o-que-pode a máquina de guerra, porque, como assegura Deleuze-e-Guattari, tal máquina se instala entre, o que proporciona linhas de fuga, o que (pro)move devires-imperceptíveis, no caso, devir-criança ou de Arminius, ou de José de Anchieta, ou de cabo Anselmo, ou de César Bórgia, ou de general Patton. Sim: devir-criança, máquina de guerra é devir-criança, devir-imperceptível da traição, já que toda traição é engano inocente. Não apenas: se Platão associa o terceiro elemento à criança, ele nos mostra que “o-que-é-não-é-e-o-que-não-é-é” equipara-se ao jogo e, em virtude de, somente, tão somente, poder experimentá-lo, já que a inteligência dos signos infantis é inteligência que se potencializa no ato estético, a criança o domina de tal forma que jogar é brincar, e ela brinca porque domina, e domina como quem não dominasse, visto que brincar para a criança é natural, e é natural porque brincar é o corpo [sem órgãos] da criança – essa máquina de guerra criadora que só cria porquanto desliza entre: devir-criança de Arminius.

Referências

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Tradução de José Gabriel Cunha. Lisboa: Relógio D’Água, 2004.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3. 2. ed. Tradução de Aurélio Guerra Neto, de Ana Lúcia de Oliveira, de Lúcia Cláudia Leão e de Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 5. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2012.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia. Tradução de Bento Prado Jr. e de Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992a.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992b.

LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. Tradução Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 2015.

PLATÃO. Filebo. Tradução de Fernando Muniz. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio; São Paulo: Editora Loyola, 2012.

Aldo Tavares é livre-pesquisador do Ateliê de Humanidades, professor de filosofia e mestre em filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde defendeu a dissertação “A inocência infantil como potência do falso: platôs entre as fábulas de Platão e a criança de Nietzsche-Deleuze”.

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