Fios do Tempo. Entrevista com José Luís Garcia (I): formação, itinerário e influências de um intelectual português

Lançamos na semana passada o livro/eBook Sociologia das tecnociências contemporâneas: ensaios de teoria social portuguesa, organizado por Marcos Lacerda & André Magnelli. Ele é um apanhado significativo do que de melhor tem sido feito em Portugal a respeito da sociologia do tempo presente, através da visada de um dos mais estimulantes sociólogos portugueses: o investigador e professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, José Luís Garcia.

Além de possuir importantes textos de seus pesquisadores, contendo inclusive um ensaio inédito de Hermínio Martins, publicamos aí uma importante entrevista que José Luís Garcia nos deu, onde são encontradas, com brilho, quais são as contribuições feitas pela teoria social portuguesa para a compreensão de nosso tempo.

Com objetivo de familiarizar o público com os trabalhos de Hermínio Martins, José Luís Garcia e o grupo de pesquisadores do ICS, trazemos no Fios do Tempo excertos da entrevista de José Luís Garcia. Publicamos hoje a apresentação feita por Marcos Lacerda e a primeira parte da entrevista, que versa sobre a formação, o itinerário e as influências de Garcia.

Desejamos uma excelente leitura!

A. M.
Fios do Tempo, 11 de agosto de 2020



Apresentação da entrevista

Por Marcos Lacerda

Em março de 2018 estive em Lisboa. Vinha acompanhando a antropóloga Daphne Assis Cordeiro, que passaria um período de investigação acadêmica no ISCTE, nessa mesma cidade. Eu tinha também tarefas a fazer: escrever um livro sobre a obra do sociólogo e filósofo Hermínio Martins, com pesquisa financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian. A pesquisa para a escrita do livro teria na supervisão o sociólogo e professor José Luís Garcia, através do ICS, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Duas semanas após minha chegada marcamos um encontro no seu gabinete, no ICS, para tratar da organização da pesquisa. O ICS fica numa área charmosa da cidade de Lisboa, próximo à Biblioteca Nacional. O Instituto tem um café, livraria, biblioteca, áreas de estudo, salas de aula, um espaço agradável para o exercício do pensamento e da pesquisa acadêmica. Seria meu destino mais fiel no adorável ano em que morei na cidade. Quando entrei em seu gabinete vi uma cena que se repetiria daí em diante, sempre que nos encontrávamos para conversar sobre a pesquisa: a sala abarrotada de livros, teses, anotações e, ao fundo, Garcia ora absorto em algum texto, ora observando o lá-fora, a paisagem que se abre à sua janela.

Confesso que estava com certo receio. Como que eu iria apresentar um projeto de escrita de um livro sobre um sociólogo e filósofo que teve o próprio José Luís Garcia como o seu principal interlocutor, com quem organizou livros, escreveu ensaios e artigos? Em que sentido poderia ser o meu projeto relevante para um sociólogo que vem escrevendo livros, ensaios, artigos, movimentando grupos de pesquisas com outros sociólogos e sociólogas portugueses de grande mérito?

Como ficará claro na leitura desta entrevista, Garcia tem ampla produção acadêmica, assim como seus parceiros e parceiras de grupo de pesquisa. Ele vem exercendo um papel decisivo na modernização da teoria social portuguesa, colocando em destaque temas e objetos de pesquisa vinculados à vanguarda do pensamento em teoria social e filosofia. Em suma, estava diante do autor de um trabalho de criação sociológica exemplar sobre o nosso tempo que, além disso, foi um dos principais responsáveis, se não for o principal, por sistematizar e organizar criticamente a obra de Hermínio Martins.

Pois bem, ao contrário do meu receio, fui recebido com todo cuidado, entusiasmo e, mesmo, generosidade. Garcia não só atuou ativamente no desenvolvimento da pesquisa, como me forneceu amplo material, indicando livros, artigos e ensaios e esclarecendo, sempre com muita paciência, o fundamento das principais teses de Hermínio Martins; além disso, me ensinou muito sobre a vida intelectual portuguesa, me apresentando seus principais protagonistas intelectuais e suas relações com a própria história política do país. Lembro com muito gosto dos fins de tarde em que ia ao seu gabinete conversar sobre a pesquisa; e tenho certeza de que foram essas conversas, que tomo como ensinamentos, que deram corpo e orientação conceitual ao que viria a ser o meu livro sobre Hermínio Martins, A sociedade das tecnociências de mercadorias, publicado pelo mesmo Ateliê Humanidades Editorial.

Entre muitas coisas, falávamos também, é claro, sobre a relação entre Brasil e Portugal, em especial a cultura, a literatura, as artes, a sociologia e o pensamento em geral. Pouco se sabe da atual criação intelectual e cultural de Portugal no Brasil e vice-versa. Basta ver a vibrante produção intelectual portuguesa expressa em cadernos culturais como o Jornal de Letras, a Revista Ler, ou o caderno cultural do jornal público Ípsilon, sem contar o ambiente acadêmico, em especial o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Em todos os casos temos exemplos da intensidade com que a comunidade portuguesa de leitores vivencia a cultura do seu país, nos âmbitos da literatura, da filosofia, da sociologia, da história e das artes em geral. Do mesmo modo, é possível perceber a forma como se organizam os principais debates intelectuais e estéticos do país. Nada ou quase nada disso, no entanto, chega aos cadernos culturais e ao debate intelectual brasileiro.

O que não era usual. Há muitos exemplos de constante e intensa troca cultural e intelectual entre os países, se pensarmos no conturbado século XX em que os dois países viveram períodos de regimes de exceção. Podemos destacar alguns nomes, entre eles, figuras de porte como Antonio Sérgio, Jayme Cortesão ou Agostinho da Silva. Foram pensadores que contribuíram com dimensões centrais da cultura brasileira, movimentações estéticas e de pensamento que nos foram decisivas. Ruy Guerra, por exemplo, nascido em Moçambique no período da ditadura salazarista, foi um integrante do movimento de vanguarda no cinema brasileiro, com força mundial, o Cinema Novo.

Este livro, organizado por mim e por André Magnelli, é um esforço nesse sentido. Quer contribuir para uma maior aproximação entre os campos intelectuais dos dois países. Fazemos isso através do contato com uma parte fecunda da teoria social portuguesa contemporânea e sua relação com uma ontologia do tempo presente, atenta às movimentações do espírito do mundo, nos seus volteios de proximidade e de recuo das tecnologias de informação e das tecnociências. E um bom exemplo do melhor da teoria social que é feita em Portugal é o de José Luís Garcia, como poderemos ver na entrevista que segue e ainda nos ensaios deste livro.



Entrevista com
José Luís Garcia (I)
Formação, itinerário e influências
de um intelectual português

Por Marcos Lacerda & André Magnelli

A.H. Inicialmente, gostaríamos que o Sr. falasse um pouco sobre sua formação intelectual e cultural. Quais foram as principais influências intelectuais e culturais sobre seu pensamento e sua agenda de pesquisa?

J.L.G. Sinto sempre um enorme embaraço em falar de mim, é imensa a afinidade que tenho com a ética do “ódio de si” de Pascal que ajuda a sermos reflexivos sobre as misérias e grandezas de cada um. Mas aceitando falar de mim a respeito das questões que me foram colocadas, sou obrigado a esclarecer que tenho um entendimento da minha formação intelectual e cultural e das influências no meu pensamento que não se reduz aos autores e aos livros que li ao longo da vida e, muito menos, desde que me dediquei às ciências sociais. Considero que as experiências vividas e auto-interpretadas, bem como a impregnação em mim dos mais diversos contextos de cultura, tiveram decerto um papel muito influente. Por isso, é importante deixar claro que residi durante a minha infância em África, na então colônia portuguesa de Angola, uma infância feliz, com pais, irmãos, o mar a poucas dezenas de metros, animais, savana; já na adolescência e juventude habitei na periferia industrial de Lisboa, num dos bairros da atual cidade da Amadora, muito próximo de uma grande fábrica metalúrgica onde o meu pai trabalhava como técnico superior; e, enquanto estudante, no quadro de um regime de ditadura participei, como militante político, nas lutas pelo derrube do salazarismo e no processo revolucionário que se lhe seguiu, tendo depois assistido à instalação de um regime baseado na ideia de democracia e à posterior integração de Portugal na União Europeia. Este breve esquema permite mostrar de imediato que a minha vida foi atravessada desde cedo por mudanças geográficas, culturais, sociais e políticas de grande envergadura. Tive a oportunidade de passar muitas vezes as férias grandes na Andaluzia, Espanha; como jovem adulto vivi na cidade do Porto, onde nasceu o meu filho, e mais tarde residi em Madrid, tive a possibilidade de estudar em Londres e Oxford, e fiz muitas viagens pela América Latina. A cultura negra e a vivência em criança num território colonizado onde a maioria da população vivia subjugada deixou-me, como não podia deixar de ser, muitas marcas. Jamais me esqueço da máxima do empregado negro, de nome Amadeu, que cuidava de mim quando era criança: “o trabalho do branco nunca acaba”. Talvez a venha a colocar em epígrafe num livro. Também tenho imagens fortes de maus tratos e espancamentos a negros e de não haver meninos negros na escola que eu frequentava, bem como das danças e música com batuques e tambores nas imediações dos musseques. Recordo-me de conversas dos meus pais a respeito do começo da guerra colonial, em 1961, um acontecimento que se cruzou com a posterior saída da minha família desse território apenas alguns anos depois da guerra ter início. Das férias na Andaluzia, ficou-me para sempre o flamenco e a toada de lamento da poesia de Garcia Lorca.

Até aos meus 11-12 anos, não devo ter visto de todo televisão. Na casa da minha família, só deve ter entrado uma televisão quando eu tinha 13-14 anos e não era hábito passar horas diante do ecrã. A minha experiência com a leitura de literatura é, assim, um pouco anterior. E quanto à relação com a imagem, sempre preferi Chaplin, Hitchcock, e o cinema francófono, que passava nos cinemas portugueses. Sempre houve livros em minha casa porque a minha mãe era uma grande leitora. E tinha uma livraria excelente, de nome Obelisco, a poucos metros da minha casa, num dos bairros da Amadora, bastava atravessar a rua. Entre os meus 11 e os 16 anos, banhei-me de ficção e poesia portuguesa, espanhola, brasileira, russa, norte-americana… Camões, Gil Vicente, Camilo, Queirós, Pessoa, Cesário Verde, Lorca, Machado, Manuel Bandeira, Drummond de Andrade, Machado de Assis, Guimarães Rosa, dos Passos, Steinbeck, Caldwell, Tchekhov, Maiakovski, Kafka, Sade, Boris Vian, Jean Genet, Jorge Luís Borges, Vargas Llosa, Cortázar… Escrevi poemas desde muito jovem, alguns integram uma antologia organizada pela escritora portuguesa Maria Alberta Menéres, mas nunca mais quis assumir o risco de tornar públicas as palavras que a poesia faz o favor de me chegar em certos momentos da minha vida. Escrevi depois como militante muitos panfletos e como universitário ensaios e estudos.

Em finais da década de 1960, irrompeu um vibrante movimento cultural anti-autoritário e pró-democrático em Portugal, sobretudo nas grandes cidades, que se entranhou em mim. Antes da chamada Revolução dos Cravos de abril de 1974, era possível ver, como eu vi, a encenação de “As Criadas” de Jean Genet e ouvir ao vivo, por exemplo, o jazz de Ornette Coleman, Miles Davis, Keith Jarrett ou Thelonious Monk e ainda a canção de intervenção do genial José Afonso e de Adriano Correia de Oliveira. Fiz parte do movimento estudantil português de contestação à ditadura e à guerra colonial, sob os ventos das revoltas juvenis do maio de 1968 e da oposição à guerra do Vietnam. Desde sensivelmente 1972, tornei-me um ativista político contra a ditadura e o colonialismo, integrei em 1973 o movimento trotskista e as minhas leituras, para além das que era obrigado a ler como matéria de ensino, Aristóteles, Platão, Kant e Hegel, foram acrescentadas de Marx, Engels, Plekhanov, Lênin, Trotsky, Korsch, Reich, Fromm, Marcuse… Estive, na sequência da crise revolucionária de 1974-75 em Portugal, em reuniões com os mais destacados líderes das várias tendências do trotskismo mundial, Ernest Mandel, Livio Maitan, Alain Krivine, Daniel Bensaid, Hugo Blanco, Nahuel Moreno, Ernesto González, Pierre Lambert, Stefan Just… Mais tarde, o meu afastamento relativamente ao marxismo revolucionário militante fez-me regressar à universidade e nesta dediquei-me a estudar sociologia, embebendo-me do pensamento de Simmel, Weber, Durkheim e do marxismo crítico da Escola de Frankfurt. Depois, o meu envolvimento com os tópicos da ciência e da tecnologia, já como docente universitário, correspondeu a uma segunda crise intelectual, desta feita com o construtivismo sociológico de feição solipsista, conduzindo-me ao livro de Habermas Ciência e Técnica como Ideologia, à obra de Hans Jonas O Princípio Responsabilidade, ao pensamento de Hannah Arendt, a Jacques Ellul, Gunther Anders… Redescobri sob outro ângulo Henry David Thoreau… e, no âmbito das tecnologias da informação e dos media, por influência do meu diálogo com a Filipa Subtil, Harold A. Innis, James W. Carey, Armand Mattelart, Pierre Musso… Nesta fase, os ensaios, o trabalho comum e a convivência com Hermínio Martins foram fundamentais, tendo sido também importante os seminários com Ulrich Beck e Richard Sennett quando fiz os estudos doutorais na London School of Economics.

Para a minha agenda de pesquisa, tem sido essencial a interlocução com muitos colegas que têm formado comigo, desde há duas décadas, um círculo de reflexão, investigação e publicação de livros sediado em torno da Universidade de Lisboa, vários dos quais orientei as suas teses e no qual se integrava o Hermínio Martins… Refiro a Helena Jerónimo, Filipa Subtil, Pedro Mendonça, Alexandra Santos, Teresa Martinho, José Nuno Matos, Sara Velez, Lanka Horstink, Tânia Alves, José Marmeleira, Marta Alves, Tiago Carvalho, mais recentemente Diogo Cunha, e alguns outros que não posso citar sem que a lista fique demasiado grande… Desde 2001, foram organizados colóquios, livros de pensamento crítico e tecnologia, foram recebidos doutorandos de fora de Portugal, sociólogos, filósofos, professores e investigadores convidados na Universidade de Lisboa… Estiveram conosco, a convite, Langdon Winner, Carl Mitcham, Albert Borgmann, Jean Pierre Dupuy, Pierre Musso, Philippe Breton, Salvador Giner, Joan Martinez Alier, David Le Breton, José Esteban Castro… com todos eles a interação foi ou é importante. Quanto a colegas do Brasil, estiveram conosco Laymert Garcia dos Santos, Leopoldo Waizbort, Pablo Mariconda, Hugh Lacey, Frédéric Vandenberghe, Marcos Barbosa de Oliveira, Jorge Barrientos Parra, Renato Kinouchi, Jacques Flick, Felipe Pontes, César Sousa, Marcos Lacerda, Marcio Both, entre outros, cujos trabalhos leio, cito ou tenho afinidade. Devo mencionar também Luís Saraiva, da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, Ana Lúcia de Castro, da UNESP, Campus de Araraquara, Thales Haddad Novaes de Andrade da Universidade Federal de São Carlos, com quem à distância tenho colaborado a propósito da orientação de doutorandos, casos de Djaine Damiati e Lígia Incrocci, e Ivan Domingues da Universidade Federal de Minas Gerais.

A.H. Tendo em vista o cruzamento de sua trajetória com a do sociólogo Hermínio Martins, gostaríamos que o Sr. tratasse um pouco da importância da obra de Hermínio Martins para a sociologia portuguesa, principalmente para a filosofia e a sociologia das tecnociências.

JLG. Há que começar por reconhecer que a questão da tecnociência é relativamente recente no debate filosófico e sociológico em todo o mundo. Não creio ser possível afirmar que o conceito de tecnociência está já estabilizado. Importa ter em conta que este neologismo, tecnociência, sendo necessariamente sucinto, rompe com a distinção entre ciência e tecnologia, coloca a primeira sob o signo da tecnologia e aponta para uma interpenetração entre ambas orientada para os domínios instrumental e produtivo. Ora, como eu e o Hermínio Martins escrevemos na introdução a um número especial da revista Análise Social (nº 181 de 2006), sendo as ações humanas intencionais no mundo contemporâneo implementadas, incorporadas em e mediadas por dispositivos tecnocientíficos, era expectável que a sociologia e as demais ciências sociais dessem uma atenção primordial ao esclarecimento do sentido humano e histórico global dos processos que as envolvem e suas consequências, desfechos e subprodutos, sobretudo os que são inesperados e negativos. Mas essa ainda não é situação das ciências sociais, pois o estudo das tecnociências ainda está numa fase inicial. Julgo que a expressão “sociologia das tecnociências” é mesmo inexistente enquanto linha temática nos congressos de sociologia e ciências sociais, aparecendo geralmente subsumida no âmbito da sociologia da ciência e da tecnologia. O livro Experimentum Humanum de Hermínio Martins é, na língua portuguesa, o primeiro grande trabalho de fundo sobre a tecnociência, ao que há que agregar vários outros ensaios sobre o tópico, tanto em português, como em inglês, estes recentemente publicados, nos EUA, em The Technocene: Reflexions on bodies, minds, and markets, editado pela Anthem Press. Em Portugal, outros colegas, e eu próprio, temos feito contribuições para uma sociologia das tecnociências ou mesmo para uma sociologia filosófica das tecnociências, mas o Experimentum Humanum, obra que eu ajudei a organizar, junto com a Helena Jerónimo e outros professores e investigadores que participaram na revisão e fixação dos textos, é, quanto a mim, simultaneamente pioneira e seminal. Há poucos anos da morte de Hermínio Martins, ainda estamos só nos começos da percepção da relevância dos seus escritos e do seu pensamento, quer no mundo anglo-saxônico, quer no universo de língua portuguesa. Conceitos como cesurismo, a distinção entre imagem prometeica e fáustica da tecnologia, o hodiocentrismo radical, a tecnociência de mercadorias, a plenitude tecnológica, o gnosticismo tecnológico, e a sua reflexão sobre incerteza, o utopismo tecnológico, os vários tipos de eugenismo, o pós-humano e o transhumanismo, entre outras conceitualizações e termos, são um patrimônio teórico que, estou convicto, virá a ser ainda muito mais valorizado nos próximos anos, à medida em que editarmos outros livros com os seus textos e os discutirmos em salas de aula, conferências e ensaios.

José Luís Garcia  é sociólogo, doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa e Investigador Principal no Instituto de Ciências Sociais da mesma Universidade.

A entrevista na íntegra está no livro
Sociologia das tecnociências contemporâneas

Sociologia das tecnociências contemporâneas – por Marcos Lacerda & André Magnelli. Livro & e-Book

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