Fios do Tempo. O novo Max Weber – por Carlos Eduardo Sell

No dia 14 de junho (domingo), relembramos os 100 anos de morte de Max Weber, um pensador clássico da sociologia e autor de uma das obras mais influentes do século XX. Como preparativo para a live, publicamos hoje no Fios do Tempo o ensaio O novo Max Weber: como as Obras Completas (MWG) desafiam a interpretação de um clássico centenário, escrito por Carlos Eduardo Sell.

Amanhã publicaremos no Pontos de Leitura Max Weber: quem foi e quais são os 5 livros essenciais para entendê-lo hoje?.

Fios do Tempo, 10 de junho de 2020




O novo Max Weber:

como as Obras Completas (MWG) 
desafiam a interpretação de um clássico centenário

A disposição dos escritos de um ator certamente condiciona o processo de compreensão e recepção de seus ideais. Exemplos conhecidos são as adulterações realizadas pela irmã de Friedrich Nietzsche (Elizabeth Förster)1 em vários de seus escritos e, em sentido positivo, toda discussão que acompanha atualmente a retomada da publicação integral das obras de outro clássico do pensamento social: Karl Marx (o projeto MEGA).2 O mesmo pode ser dito do complexo projeto iniciado em 1975 de re-edição das obras completas de Max Weber – o projeto Max Weber Gesamtausgabe [MWG] e que chega à sua conclusão exatamente na memória do centenário de falecimento Max Weber (que morreu em 14 de Junho de 1920). A nova disposição das obras de Weber nos obriga a perguntar de que modo esta iniciativa modifica a compreensão canônica deste pensador e quais impulsos ela nos oferece para novas chaves de leitura de seu pensamento. Neste ensaio pretendo indicar sete desafios que a MWG lança para a releitura da obra de Max Weber hoje.

1. O que é o projeto Max Weber Gesamtausgabe

Além de escrever uma biografia sobre seu esposo que, a despeito de certo caráter hagiográfico/heróico, ainda hoje é uma das principais referências para a compreensão da vida deste pensador (MARIANNE WEBER, 1926), foi Marianne Weber que assumiu o fardo de recolher o fragmentado espólio de escritos de Weber e organizá-lo de forma coerente e sistemática. Ao longo das décadas posteriores à morte de Max Weber, seus escritos foram organizados em coleções que marcaram decisivamente como a posteridade recebeu e compreendeu seu legado sociológico.

Esta visão poderia ser caracterizada da seguinte forma. No seu fundamento está uma determinada concepção filosófica das ciências sociais [Ensaios Reunidos de teoria da ciência] em torno da qual erige-se um método sociológico com seu lado abstrato (primeira parte de Economia e sociedade) e concreto (segunda parte de Economia e sociedade). Seguem-se, então, os estudos aplicados a determinados campo das análise sociológica, como a sociologia política [Escritos reunidos sobre política], a sociologia das religiões [Escritos reunidos de sociologia da religião], o estudo da música [Fundamentos racionais e sociológicos da música], a sociologia econômica [Ensaios reunidos de história social e econômica] e a história econômica [História da economia: esboços de história social e econômica universal]. As intervenções acadêmico-políticas de Weber [Escritos reunidos de sociologia e política social] fecham todo este conjunto. Trata-se de um trabalho notável sem o qual, sem sombra de dúvida, Max Weber jamais teria atingido o alcance que possui hoje.

É em função desse fato que devemos entender o desafio do grupo que, incluindo Horst Baier, Gangolf Hübinger, M. Rainer Lepsius (falecido em 2014), Wolfgang J. Mommsen (falecido em 2004), Wolfgang Schluchter e Johannes Winckelmann (falecido em 1985) decidiu-se, em 1975, pela necessidade de uma nova ordenação dos escritos já publicados e ainda inéditos do espólio de Max Weber. Conforme os planos da Academia Bávara de Ciências Sociais, os escritos de Weber foram publicados em três partes: I) Obras e escritos (30 volumes), (II) Cartas (13 volumes), (II) Lições e Notas de Aula (07 volumes). Um volume é inteiramente (MWG I/25) dedicado à história da redação de Economia e sociedade e outros 02 contêm registros e notas, perfazendo um total de 50 volumes. O primeiro volume foi publicado em 1984 e o último volume veio à luz no ano de 2020, o que já nos permite um primeiro balanço de seu impacto na Webersforschung. Em que medida temos aqui um novo Max Weber?

2. Os desafios da MWG

(1) A primeira contribuição da MWG diz respeito ao âmbito histórico-biográfico, pois a publicação das milhares cartas de Max Weber nos dão a chance de conhecer realmente a fundo a personalidade e o contexto que marcaram o desenvolvimento da sociologia weberiana. Elas recobrem décadas de correspondência e documentam não apenas as relações familiares e privadas de Weber, mas também sua rede de relações no campo intelectual, político, econômico, militar, etc.

Contudo, até agora as contribuições nesse sentido ainda são bastante limitadas, pois as biografias mais recentes (SUKALE, 2002; RAKDAU, 2005 e KÄSLER, 2005 e RINGER, (2004) optaram por um viés psicológico que está bem aquém do que já foi legado por Marianne Weber (1926). Neste quesito, apenas o estudo das redes familiares realizada por Guenther Roth (2001) ou a reconstituição da viagem que Weber fez aos Estados Unidos da América (SCAFF, 2013) representam realmente estudos com algum fôlego histórico-sociológico. Com base na correspondência epistolar de Weber, eu diria que somente Gangolf Hübinger (2019), Rita Hübinger (2019) e M. Rainer Lepsius (2016) vêm avançando, de forma paulatina, e com base em sólida metodologia histórica e sociológica, para a compreensão do universo intelectual e social na qual se desenrola a biografia e trajetória intelectual de Weber.

(2) Uma segunda contribuição da MWG consiste em jogar uma nova luz sobre os impactos teóricos da produção didático-pedagógica de Max Weber. Embora suas incursões na área da economia [MWG I/05 – A natureza da bolsa] e suas pesquisas sobre questões agrárias [MWG I/03 – A situação dos trabalhadores agrícolas no leste da Alemanha e MWG I/04 – Questão laboral agrária, Estado Nacional e política econômica], que marcaram o início de sua produção intelectual (até 1897), sejam bem conhecidas, a terceira parte da MWG consiste basicamente em suas notas e materiais de ensino produzidos por Weber como docente de quatro universidades: a Friedrich-Wilhelms-Universität de Berlim (1892-1894), a Albert-Ludwigs-Universität, em Freiburg (1894-1897), a Ruprechts-Karl-Universität de Heidelberg (1897-1899) e a Ludwig-Maximilians-Universität de Munique (1919-1920).

Trata-se de um vasto conjunto de escritos que os editores da MWG dividiram em sete volumes. No primeiro período (entre 1894 e 1898) encontramos as lições de 1) Economia política (teórica) geral (MWG III/1); 2) Economia política prática (MWG III/2); 3) Finanças (MWG III/3), 4) Questão operária e movimento operário (MWG III/14), e 5) Direito Agrário, História agrária e Política agrária (MWG III/5). No segundo período (que vai de 1918 a 1920) temos os Esboços de história econômico-social universal (MWG IIII/06), além das suas anotações sobre a Teoria Geral do Estado e da Política (Sociologia do Estado – MWG III/7). Neste conjunto podemos incluir também os variados e volumes escritos de Weber sobre questões educacionais que discutem muito especialmente a estrutura do ensino superior de sua época [MWG I/13 – A natureza do ensino superior e política científica]. Olhando todo o material didático em seu conjunto podemos perceber claramente como os primeiros interesses intelectuais de Weber são focados na economia, enquanto os últimos (que cobrem os derradeiros 3 semestres de sua vida) já revelam claramente uma orientação sociológica. Qual era o exato posicionamento de Weber no contexto do debate econômico e de que modo – sem recair em determinismos – esta produção didático-pedagógica prepara o terreno e condiciona sua futura visão da sociologia são as grandes questões que estes escritos podem elucidar.

(3) A terceira agenda de pesquisas está relacionada com seu pensamento político e com o caráter do liberalismo de Weber, em regra interpretado como um conjunto de premissas já fixadas na sua famosa aula inaugural sobre O Estado Nacional e a política econômica, de 1895 (MOMMSEN, 1959). Ao sequencializar os escritos engajados de Weber em quatro períodos que recobrem sua fase de formação (MWG I/08 – Economia, Estado e política social, entre 1900 e 1912), seu interesse pelos destinos do liberalismo na Rússia (MWG I/10¹ – A revolução Russa, entre 1905 e 1912), os destinos da Alemanha durante a guerra (MWG I/15 – A política na guerra mundial) e todo os seu processo de re-ordenamento político – seja nos marcos de uma reforma do parlamentarismo (MWG I/16 – O re-ordenamento da Alemanha) ou da democracia plebiscitária (MWG I/17 – Política como profissão) –, o projeto MWG permite investigar melhor a relação entre as posições políticas e as mudanças conjunturais, abrindo espaço para identificar os deslocamentos entre o liberalismo com ênfase social do jovem Weber para a engenharia constitucional do Weber tardio.

(4) A quarta agenda de estudos está relacionada com o conteúdo substantivo de suas pesquisas, a começar pelas suas investigações sobre A ética econômica das religiões mundiais.3 Neste quesito, a maior contribuição da MWG foi separar as duas edições de A ética protestante e o “espírito” do capitalismo em volumes separados, permitindo-nos enxergar com maior clareza como, após intensas polêmicas, o escopo de sua obra se amplia da gênese religiosa do dever profissional (conforme a edição de 1904/05 – MWG I/09 – Protestantismo ascético e capitalismo) para a ampla problemática histórico-comparativa (MWG I/18 – A ética protestante e o espírito do capitalismo/As seitas protestantes e o espírito do capitalismo) do racionalismo ético-prático de dominação do mundo que caracteriza o Ocidente (1917/1920). Mas também áreas mais específicas de suas pesquisas merecem ser consideradas, como seu estudo sobre a música (MWG I/14 – Para uma sociologia da música) –, único esboço que nos restou de seus planos na área da sociologia da cultura e da arte – ou mesmo sua interessante investigação sobre A psicofísica do trabalho industrial (MWG I/11).

(5) No âmbito da sua pesquisa substantiva, questão ainda disputada é o lugar da pesquisa histórica nos escritos de Weber, tratando-se aqui de determinar em que medida sua pesquisa pode ser vista como história social/cultural ou como sociologia histórica. Além dos trabalhos histórico-jurídicos de formação (MWG I/1 – Para a história do direito comercial na idade média – e MWG II/2 – A história agrária romana e sua significação para o direito público e privado], Weber dedicou-se intensamente aos estudos históricos, como demonstram as três versões do artigo que escreveu para Handwörterbuch der Staatswissenschaften [MWG I/26 – A história social e econômica da Antiguidade].

3. O nascimento e desenvolvimento da sociologia compreensiva

Mas é em relação às questões formais de método que a MWG tomou as decisões mais polêmicas, com amplas repercussões sobre o futuro da interpretação de Weber.

(6) A primeira delas diz respeito à desmontagem da compilação de escritos “metodológicos” de Weber, que na nova edição da MWG estão separados em dois volumes. O primeiro deles (MWG I/07 – Lógica e método das ciências sociais) contém os escritos produzidos por Weber entre 1903 e 1907 contra os chamados mestres da escola histórica, além de outros textos polêmicos. O segundo volume (MWG II/12 – Sociologia compreensiva e controvérsia sobre os valores) retoma a produção posterior a 1910, incluindo o escrito Sobre algumas categorias da sociologia compreensiva (1913) e O sentido de livre de valores nas ciências econômicas e sociais (1918).

Implícita nesta divisão está a tese de que a produção epistemológica de Weber divide-se em duas fases, sendo a primeira uma reflexão geral sobre as ciências culturais e a segunda uma reflexão já aplicada ao âmbito da sociologia. A divisão não só levanta o problema sobre o caráter sociológico dos escritos anteriores a 1910, como também deixa em suspenso a questão sobre a relação entre estes dois conjuntos, pois resta explicar em que medida a modulação da epistemologia geral de Weber em função da disciplina da sociologia envolve continuidades, mas também adaptações, desenvolvimentos e modificações.

(7) A segunda grande modificação efetuada pela MWG envolve a “desmontagem” (BREUER, 2002) do livro que passou à história sob o título de Economia e sociedade. Conforme as edições anteriores, tratar-se-ia de um livro coerente e sistemático dividido em três (Marianne Weber e Melchior Palyi) ou dois volumes (Johannes Winckelmann), com uma parte teórica e outra aplicada.4 Recusando esta construção fictícia, os editores da MWG mostraram que o escrito weberiano restou inacabado e, o mais importante, foi produzido ao longo de um complexo processo de redação: mais do que um livro, trata-se, na verdade de um projeto de investigação composto por duas grandes fases (SCHLUCHTER, 2005).

Levando em consideração estas mudanças, os editores da MWG apresentaram o espólio produzido por Weber em sua primeira fase de redação em 05 volumes, organizados da seguinte forma: MWG I/22-1:Comunidades], MWG I/22-2: [Comunidades religiosas]; MWG I/22-3: [Direito], MWG/22-4: [Dominação]; MWG I/22-5: [A cidade].

Após o término da primeira Grande Guerra, quando já professor em Munique (1920), ao retomar o projeto de edição de Economia e sociedade, Weber simplesmente resolveu deixar os antigos textos de lado e dar nova redação aos capítulos. Além de mais condensados, o material histórico-empírico cede prioridade para a sistematização dos tipos ideais sociológicos.5 No entanto, ele faleceu antes de terminar sua obra e pôde redigir apenas 04 capítulos (reunidos no número 23 da MWG), assim intitulados: 1) Conceitos sociológicos fundamentais, 2) Categorias fundamentais da ação econômica, 3) Os tipos de dominação e 4) Estamentos e classes (que ficou inacabado). Qual o desenho final que Weber pretendia conferir para a sua sociologia permanece, até hoje, um mistério, mas pelas indicações disponíveis (e pelo material ainda a ser trabalhado) os editores da MWG supõem que ele conteria, pelo menos, mais os seguintes capítulos, com os seguintes temas: 5) Sociologia das comunidades, 6) Sociologia da religião, 7) Sociologia do direito e 8) Sociologia do Estado.

Ao trocar a lógica sincrônica das edições de Marianne Weber e Johannes pela lógica diacrônica, os editores da MWG mostraram que Economia e sociedade, apesar do enorme sucesso que representou (em 1998 a obra foi escolhida pelos membros da ISA como o livro mais importante de sociologia), não possui a coerência, sistematicidade e organicidade que eles tentaram emprestar-lhe. Troca-se, assim, uma imagem fechada por uma imagem aberta que nos permite perceber que, longe de representar uma enteléquia que apenas se desdobra continuamente, a elaboração da sociologia compreensivo-explicativa é um processo de busca, feito de idas e vindas, avanços e recuos, testes e acúmulos de experiências (BOLDA, 2020). Longe de linear, a elaboração da sociologia de Max Weber é um processo complexo e descontínuo, colocando-nos diante da necessidade de reconhecer que a transição de Weber para o campo da sociologia é processual, o que exige que compreendamos ainda de que modo a sua sociologia se constitui e evolui internamente.

4. Conclusão: e no Brasil?

A pesquisa brasileira sobre Weber sempre acompanhou os grandes debates existentes no mundo. Não obstante, as traduções dos escritos weberianos feitas no Brasil ainda não acompanham o projeto Max Weber Gesamtausgabe, o que significa que estamos uma geração inteira atrasados (CARVALHO, 2016). Ilustrativo desta defasagem é o fato de que a mais recente tradução de A ética protestante e o espírito do capitalismo (doravante EP, lançada pela Editora Vozes, juntamente com as Anticríticas, neste ano de 2020) não toma como texto base a publicação da EP em 02 volumes separados, tal como realizado pela MWG. Mais grave ainda é o fato de que a tradução existente no Brasil, a chamada Metodologia de Max Weber, é de qualidade realmente questionável, para dizer o mínimo. Ficamos, assim, privados de participar ativamente das discussões que movimentam a pesquisa weberiana, correndo o risco de ficarmos ilhados em discussões autóctones, até mesmo ricas, mas descontadas do que se passa no mundo.

Notas

1 Uma discussão acurada sobre a história da Nietzsche-Editionen é realizada por Katrin Meyer (em Henning e Ottmann, 2000, p.437-440).

2 O projeto Marx-Engels-Gesamtausgabe (MEGA), ainda em andamento, e que organizará o espólio dos autores em quatro sessões: 1) Obras, artigos e esboços – 32 volumes, 2) O capital e trabalhos preparatórios – 15 volumes, 3) Correspondência (32 volumes) e 4) Excertos, Notas e outros materiais gerais – 35 volumes). Para uma panorama das discussões sobre as novas leituras de Marx, vide-se Frank Engster/Jan Hoff (2012).

3 Tais estudos foram publicados em 04 volumes, assim divididos: MWG I/19: Confucionismo e budismo; MWG I/20: Hinduísmo e budismo, MWG I/19: O judaísmo antigo.

4 Marianne Weber (junto com Melchior Palyi) foi a responsável pela 1a (em 1921), 2a (em 1925) e 3a das edições (em 1947) de Economia e Sociedade, enquanto Johannes Winckelmann assumiu a 4a (em 1956) e a 5a das edições (1972). Sobre a posição do autor: Winckelmann (1986).

5 Em 16 de maio de 1916, Weber escreve ao editor. “ Minha sociologia. Deus do céu! Eu já ficaria contente se durante esta guerra eu conseguir terminar os artigos sobre ‘A ética econômica das religiões mundiais” para que você possa publicá-las junto com “Ética protestante” (MWG II/9, p.411).

Referências bibliográficas

BOLDA, Bruna dos Santos. A elaboração da Sociologia de Max Weber ficou mais compreensível? Análise comparativa do esquema conceitual de Sobre algumas categorias da Sociologia Compreensiva (1913) e Conceitos Sociológicos Fundamentais (1921). Dissertação de Mestrado: Universidade Federal de Santa Catarina: UFSC, 2020.

BREUER, Stefan. ”Ein neuer Band der Weber-Gesamtausgabe”. Neue Züricher Zeitung, 114, 21, May 2002.

CARVALHO, Márcio José da Rosa de. Caminhos da compreensão: condicionantes sócio-intelectuais da recepção das obras de Max Weber no Brasil. Dissertação de Mestrado: UFSC, 2016.

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MARIANNE WEBER. Max Weber : ein Lebensbild. Tübingen: Mohr, 1926.

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OTMMANN, Henning. (Org.). Nietzsche-Handbuch: Leben – Werk – Wirkung. Metzler, Stuttgart/ Weimar 2000.

RADKAU, Joachim. Max Weber. Die Leidenschaft des Denkens. Hanser, München 2005.

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SUKALE, Michael. Max Weber:Leidenschaft und Disziplin. Leben, Werk, Zeitgenossen. Mohr (Siebeck), Tübingen 2002.

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Como citar este artigo

SELL, Carlos Eduardo.  O novo Max Weber: como as Obras Completas (MWG) desafiam a interpretação de um clássico centenário. Fios do Tempo (Ateliê de Humanidades), 10 de junho de 2020. Disponível em: https://ateliedehumanidades.com/2020/06/10/fios-do-tempo-o-novo-max-weber-por-carlos-eduardo-sell/


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