Publicamos hoje uma conversa entre o psicanalista e livre-pesquisador do Ateliê de Humanidades Marco Aurélio de Carvalho Silva e André Magnelli. A partir da psicanálise e em diálogo com os sentidos da religião trazidos por Volney Berkenbrock no Ciclo de Humanidades, refletimos sobre a associação entre os destinos da religião nas nossas sociedades secularizadas e as buscas atuais de sentido da vida.
Tópicos:
– Qual a concepção psicanalítica de “sentido” da existência? Um pouco de Freud e Lacan;
– O que a psicanálise herdou do contexto em que nasceu? A era da repressão e as neuroses;
– Da repressão à depressão: as mudanças do nosso tempo;
– A busca de um sentido dentro de si mesmo: seus paradoxos e sofrimentos;
– O furo e a cultura como tesouro de significantes;
– Da falta e desejo ao vazio: a busca de sentido da vida a partir da clínica;
– Recapitulando os sentidos de religião segundo Volney Berkenbrock em “A revanche de Deus” no Ciclo de Humanidades: a religião como moldura;
– A busca imediata de bem estar entre religião e ciência e seus desencantamentos;
– O que fazer diante do desamparo hoje? A referência positiva a uma coletividade e a manutenção do “mistério” do inconsciente;
– A síndrome da bela adormecida: “o mundo tudo me deve “, entre o adormecer encantado e a expectativa de “salvação individual”;
– Liberdade como aceitação das contingências da vida;
– A psicanálise como teoria e prática da individuação psíquica: o reconhecimento da responsabilidade por si e por outrem.
Para assistir a outro episódio com Marco Aurélio de Carvalho Silva, “A criança, sua majestade!”, acesse: https://ateliedehumanidades.com/2019/07/16/podcast-a-crianca-sua-majestade-os-desafios-da-psicanalise-para-os-novos-tempos/
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