Para além das aparências, os autores ressaltam que a era transestética, hipermoderna, hiperconsumista traz em si ilusões, sedutoramente amparadas no que eu denomino, em minha pesquisa, "condição estética do ser humano". Aos olhos dos autores, o capitalismo artista paradoxalmente opera mais como um oxímoro do que como um ogro que devora os próprios filhos. E, como tal, paga o preço de sua sobrevivência com crises e catástrofes que entrecortam sua história.
Pontos de leitura: o sucesso e o fracasso de um capitalismo artista, por Lipovetsky & Serroy
As produções estéticas proliferam, mas o bem viver está ameaçado, comprometido, ferido. Consumimos cada vez mais belezas, porém nossa vida não é mais bela: aí se encontram o sucesso e o fracasso profundos do capitalismo artista. [...] As belezas são excessivas, mas [...]