No próximo dia 28 de novembro, das 18:30h às 20:30h, em parceria com a BiblioMaison / Consulado da França, o Goethe Institut / Consulado da Alemanha e a Editora UNESP, o Ateliê de Humanidades realizará o décimo e último encontro de 2019 do Ciclo de Humanidades: ideias e debates em filosofia e ciências sociais.
Nele, nós discutiremos o tema da aceleração do tempo nas nossas sociedades, pensando os efeitos que as transformações nas estruturas temporais do nosso mundo têm tido sobre a sociedade, a cultura, a política, a ecologia e o psiquismo. Para tanto, com a participação (presencial e virtual) de Alyne Costa (CBAE – UFRJ), Bruna Bataglia (PUC-RJ) e André Magnelli (Ateliê de Humanidades), dialogaremos com referências sobre o tema tanto no pensamento francês, tais como Paul Virilio e Isabelle Stengers, como também no alemão, em especial o de Hartmut Rosa, cuja obra Aceleração social: a transformação das estruturas temporais na modernidade foi lançada recentemente pela Editora UNESP.
Questionando-nos inicialmente sobre como viver em uma sociedade em (des)aceleração, nós refletiremos sobre as consequências humanas do regime de temporalidade em que vivemos, marcada pela aceleração e pelo “tempo da urgência”. E buscaremos pensar também as alternativas possíveis ao encurralamento em um “paralisia frenética”, lançando mão de conceitos como o de “ressonância” (Rosa), de ralentissement do pensamento (Stengers) e o de dom (Alain Caillé e Mouvement anti-utilitariste en sciences sociales – M.A.U.S.S.).
Informações:
Local:
Espaço da Bibliomaison/Médiathèque da Maison de France
Av. Presidente Antonio Carlos 58, Centro, RJ, 11º andar.
Data:
28 de novembro
Evento gratuito
Horário:
das 18:30 às 20:30h
(ATENÇÃO: excepcionalmente, começaremos o Ciclo às 18:30h, 30 minutos antes do habitual)
Certificado:
Certificamos a presença na conferência e também no Ciclo (presença de 75%)
Mesa-redonda
As consequências de uma vida sob o tempo da urgência
Bruna Bataglia
Os tempos e as histórias de Gaia: desacelerando o Antropoceno
Alyne Costa
Paralisias frenéticas ou ressonâncias vibrantes? Breve diálogo com Hartmut Rosa
André Magnelli
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